Apesar de não o apreciar seco,
Irei prova-lo, e a pedir não serei peco.
Dizem para pedir muitos. Eu só peço um,
Assim serei pirata, tu garrafa de rum.
Não pedirei jóias ou um tesouro,
Apenas o que mereço, o Êxtase do Ouro!
Alguns são obcecados pelo Euromilhões,
Eu cá prefiro viver um turbilhão de emoções.
Saudinha, contam, é o que é preciso,
Eu cá abdico dela, pelo brilho do teu sorriso.
Quando alguém pede um carro ou uma mansão,
Sorrio, prefiro ver-te descansar, pousada no meu coração.
Ou auguram até, um luxuoso iate,
Novamente sorrio, a pensar na carinha que nada bate.
Muitos desejam entre outras coisas riqueza,
Para mim ela é acordar deslumbrado com a tua beleza.
Outros sonham com uma casa na praia,
Eu, deito-me ansioso só por te ir ver de saia.
Até há quem queira todo o dinheiro que se possa gastar,
Satisfaz-me apenas a ideia de te ver dançar.
E agora que este irá baixar o pano,
Será de fácil percepção tudo o que quero pró próximo ano.
Plim, Plim
Só existe uma coisa que preciso,
Não me importa a árvore com as prendas.
Tudo o que quero, é o teu sorriso,
Espontâneo e natural, sem reprimendas.
Mais do que possas imaginar,
Quero-te só para mim,
Que o meu desejo ele venha realizar,
Te transforme um sonho sem fim.
Assim explico o porquê do recital,
E porque estamos numa época especial,
Tudo o que quero és tu, neste Natal.
Não me importa a árvore com as prendas.
Tudo o que quero, é o teu sorriso,
Espontâneo e natural, sem reprimendas.
Mais do que possas imaginar,
Quero-te só para mim,
Que o meu desejo ele venha realizar,
Te transforme um sonho sem fim.
Assim explico o porquê do recital,
E porque estamos numa época especial,
Tudo o que quero és tu, neste Natal.
Adeus
Será o ultimo que crio,
Depois deste, lamento acabou.
Será o fim, não um desvio,
De tudo aquilo que se passou.
Agora sim, serei racional.
Nunca é fácil a decisão.
Mas para mais este punhal,
Não tenho espaço no coração.
É com dor, desgosto e alegria,
Que darei descanso a esta maravilha,
Chegou o final, que já há muito prometia.
Depois deste, lamento acabou.
Será o fim, não um desvio,
De tudo aquilo que se passou.
Agora sim, serei racional.
Nunca é fácil a decisão.
Mas para mais este punhal,
Não tenho espaço no coração.
É com dor, desgosto e alegria,
Que darei descanso a esta maravilha,
Chegou o final, que já há muito prometia.
Cume
Melhor do que esta sensação bela,
Doce, com toda a força te digo:
Sou eu de braços abertos na tela,
A enamorar-me perdidamente contigo.
É acolher-te no meu peito marcado.
O cabelo acariciar-te com ternura.
Deixar “Bom dia Precious” num recado,
Após acordar dizer “Xau! És Tu, Doçura!”
É regular a nossa temperatura,
Adormecer todo babado,
Por tua causa, Minha Loucura.
Doce, com toda a força te digo:
Sou eu de braços abertos na tela,
A enamorar-me perdidamente contigo.
É acolher-te no meu peito marcado.
O cabelo acariciar-te com ternura.
Deixar “Bom dia Precious” num recado,
Após acordar dizer “Xau! És Tu, Doçura!”
É regular a nossa temperatura,
Adormecer todo babado,
Por tua causa, Minha Loucura.
Ariel
Sem o dom do Poeta, te direi em verdade
E em nome dos que mostraste compreender
Daqueles que vêem além da mediocridade
Dos que não se resignam a sobreviver
És prova de como o tempo é relativo afinal
E não são longos todos os cabelos de sereia
A tua emoção naquela noite monumental
Valeu bem mais que mil palavras na areia
Tens genuíno estampado no rosto
Não fosse um anjo teu homónimo
Obrigado pelo bom gosto
E por não seres dos que assinam anónimo
O Mar não é de quem o navega
Mas de quem a ele se entrega
Sê bem-vinda e desfruta cara colega
Carlos Gomes
E em nome dos que mostraste compreender
Daqueles que vêem além da mediocridade
Dos que não se resignam a sobreviver
És prova de como o tempo é relativo afinal
E não são longos todos os cabelos de sereia
A tua emoção naquela noite monumental
Valeu bem mais que mil palavras na areia
Tens genuíno estampado no rosto
Não fosse um anjo teu homónimo
Obrigado pelo bom gosto
E por não seres dos que assinam anónimo
O Mar não é de quem o navega
Mas de quem a ele se entrega
Sê bem-vinda e desfruta cara colega
Carlos Gomes
O Porquê
Não entendes? Então passo a explicar,
A primeira será a tua forma peculiar de andar.
É o teu olhar, o teu dentinho,
O teu sorriso, mas que miminho.
Esse cabelo, de qualquer forma,
Esse teu jeito que me transforma!
A maneira com que ajeitas as calças,
A forma com que as mãos posicionas,
O espectáculo que vejo quando te descalças,
São algumas das coisas com que me impressionas.
São as coisas que não gostas que refira,
É esse doce aroma que de ti transpira!
As bolinhas que na boca fazes com saliva,
Os dias que para mim és mais permissiva,
São as músicas que para mim escolhes
A delícia que acontece quando os ombros encolhes.
A forma como pousas a cabeça,
As tuas constantes indecisões,
A autoridade que usas para que não me esqueça,
Ou até as tuas injustificáveis explosões.
E a carinha, essa é inevitável,
Não há a mínima hipótese, inexpugnável!
E muito mais tenho para te dizer,
Guardo p’ra depois, não pára de acontecer…
A primeira será a tua forma peculiar de andar.
É o teu olhar, o teu dentinho,
O teu sorriso, mas que miminho.
Esse cabelo, de qualquer forma,
Esse teu jeito que me transforma!
A maneira com que ajeitas as calças,
A forma com que as mãos posicionas,
O espectáculo que vejo quando te descalças,
São algumas das coisas com que me impressionas.
São as coisas que não gostas que refira,
É esse doce aroma que de ti transpira!
As bolinhas que na boca fazes com saliva,
Os dias que para mim és mais permissiva,
São as músicas que para mim escolhes
A delícia que acontece quando os ombros encolhes.
A forma como pousas a cabeça,
As tuas constantes indecisões,
A autoridade que usas para que não me esqueça,
Ou até as tuas injustificáveis explosões.
E a carinha, essa é inevitável,
Não há a mínima hipótese, inexpugnável!
E muito mais tenho para te dizer,
Guardo p’ra depois, não pára de acontecer…
Pecado
Como pude cometer tal falha,
Como pude errar desta maneira.
Ocultar o que por mim se espalha,
Desta forma brutal e sobranceira.
Não entendo como tal aconteceu,
Como fui capaz de tal atrocidade.
Não revelar o que em mim nasceu,
Não confessar toda a verdade!
Agora sinto que quase pereci,
Esse é o castigo que mereço,
Por não dizer o quanto gosto de Ti!
Como pude errar desta maneira.
Ocultar o que por mim se espalha,
Desta forma brutal e sobranceira.
Não entendo como tal aconteceu,
Como fui capaz de tal atrocidade.
Não revelar o que em mim nasceu,
Não confessar toda a verdade!
Agora sinto que quase pereci,
Esse é o castigo que mereço,
Por não dizer o quanto gosto de Ti!
Grande
Este será para os velhos do Restelo,
Será para quem acredita no Adamastor,
É para os lobos que de ovelha vestem pelo,
Para quem no seu intimo, se sente inferior.
O mais cego é aquele que não vê,
Aquele que se sacia com um bricabraque.
Não tem palato para gourmet,
Satisfaz-se com 5 minutos de Fnac.
E se ainda persistir a duvida, despertem,
A cultura não é para os que dormem,
É apenas para os poucos, que realmente a sentem.
Será para quem acredita no Adamastor,
É para os lobos que de ovelha vestem pelo,
Para quem no seu intimo, se sente inferior.
O mais cego é aquele que não vê,
Aquele que se sacia com um bricabraque.
Não tem palato para gourmet,
Satisfaz-se com 5 minutos de Fnac.
E se ainda persistir a duvida, despertem,
A cultura não é para os que dormem,
É apenas para os poucos, que realmente a sentem.
Diferente
Agora conto noutro registo,
Falo de forma livre e espontânea.
Nunca será claro ou especifico,
Contar ao mundo o que se passa.
A letargia que os céus consome,
A angustia perturbadora e deslumbrante,
A sensação de dor que faminta absorve,
O mais belo céu, o mais horrível quadro.
Remédio que apaga, mas será exigente,
Uma demanda um pouco transcendental.
E nesta saga eu me despisto,
Perco-me na arte contemporânea.
Palavra composta, com ou sem sufixo,
Tudo e mais alguma coisa. Convencer a massa!
Pechisbeques, nunca nos irão matar a fome,
Nesta promessa de um futuro radiante,
Um murro aparece, que tudo dissolve.
Não será o paraíso de um prado,
Será um sufoco para quem o sente,
Uma politica, fundamental!
Falo de forma livre e espontânea.
Nunca será claro ou especifico,
Contar ao mundo o que se passa.
A letargia que os céus consome,
A angustia perturbadora e deslumbrante,
A sensação de dor que faminta absorve,
O mais belo céu, o mais horrível quadro.
Remédio que apaga, mas será exigente,
Uma demanda um pouco transcendental.
E nesta saga eu me despisto,
Perco-me na arte contemporânea.
Palavra composta, com ou sem sufixo,
Tudo e mais alguma coisa. Convencer a massa!
Pechisbeques, nunca nos irão matar a fome,
Nesta promessa de um futuro radiante,
Um murro aparece, que tudo dissolve.
Não será o paraíso de um prado,
Será um sufoco para quem o sente,
Uma politica, fundamental!
Irónico
Curiosa esta incrível ironia;
Depois de atravessar o deserto,
Sentir a enorme agonia
De ter tudo longe, perto.
Pela tristeza me fico,
E recordo-me do "Nobre",
Não quero uma vida de rico,
E sobreviver, como pobre.
O que fazer confesso, não sei.
Nem sei encontrar as palavras
Sinceramente, nunca pensei...
Depois de atravessar o deserto,
Sentir a enorme agonia
De ter tudo longe, perto.
Pela tristeza me fico,
E recordo-me do "Nobre",
Não quero uma vida de rico,
E sobreviver, como pobre.
O que fazer confesso, não sei.
Nem sei encontrar as palavras
Sinceramente, nunca pensei...
Certeza II
Meu Amor, não sei porque não queres acreditar,
Em tudo aquilo que tenho para te dar.
Já te havia dito;
Acredita, de verdade. Não é um mito!
É uma certeza que não se cala,
Tão certa como o Alberto não ter uma única fala…
Verosímil. Mas que bela sensação.
Garantido, como o Paulo ser Frazão.
Dado adquirido, muito mais doce do que o mel,
Certinho, como eu confundir sempre, Joana e Ariel.
As coisas evoluem, e eu dou-te uma pista;
A bola não para de girar, o que antes foi moço, agora é artista!
Sentimento alto, em todo o seu esplendor,
Gigante, como o Lino a fazer de Doce Leonor.
Será verdade até ao cair do pano,
Seguro como Leandro ser para sempre Oceano.
Bela metamorfose imperecível,
Como os três que não deram a cara, executantes de alto nível!
Monumental, como o eterno ZiZou,
Gosto de ti, não há ninguém como Tu!
Em tudo aquilo que tenho para te dar.
Já te havia dito;
Acredita, de verdade. Não é um mito!
É uma certeza que não se cala,
Tão certa como o Alberto não ter uma única fala…
Verosímil. Mas que bela sensação.
Garantido, como o Paulo ser Frazão.
Dado adquirido, muito mais doce do que o mel,
Certinho, como eu confundir sempre, Joana e Ariel.
As coisas evoluem, e eu dou-te uma pista;
A bola não para de girar, o que antes foi moço, agora é artista!
Sentimento alto, em todo o seu esplendor,
Gigante, como o Lino a fazer de Doce Leonor.
Será verdade até ao cair do pano,
Seguro como Leandro ser para sempre Oceano.
Bela metamorfose imperecível,
Como os três que não deram a cara, executantes de alto nível!
Monumental, como o eterno ZiZou,
Gosto de ti, não há ninguém como Tu!
Muito Mais
Assim falamos do alto do pedestal,
Assim falamos do cume da montanha.
Dizem, roçamos fenomenal.
Aplausos, para tal façanha.
Noite longa, a Lua foi alta,
De braços abertos, discurso afinado.
Foi sentida a vossa falta,
Neste momento apaixonado.
E muito mais trago no peito,
E tenciono vos dizer,
Esta é uma estória, nunca pára de acontecer…
Rossi
Este é apenas e só para ti,
Mais alto que um grito. Madame Rossi!
A estória foi contada, passado, presente.
Perseverança, atitude, teu estado latente.
Saudades, balelas, não se passa,
Já te disse, não são para nós.
Gente como nós as mangas arregaça,
Canta a uma só voz!
E mais, desculpa, não te digo,
Apenas que muito me orgulha,
Poder dizer-me, teu Amigo…
Muito Maior
Noite de surpresas,
E Camaradas, o melhor aconteceu.
Servimos diversas sobremesas,
Belo espectáculo! A terra tremeu.
E as adversidades que enfrentamos;
Até ao último minuto fomos Mar.
Com brio e atitude lutamos...
Sem nunca deixar de acreditar!
Mais que uma maré vitoriosa,
O êxtase do ouro aconteceu.
Ergamos os braços, que noite Gloriosa!
E Camaradas, o melhor aconteceu.
Servimos diversas sobremesas,
Belo espectáculo! A terra tremeu.
E as adversidades que enfrentamos;
Até ao último minuto fomos Mar.
Com brio e atitude lutamos...
Sem nunca deixar de acreditar!
Mais que uma maré vitoriosa,
O êxtase do ouro aconteceu.
Ergamos os braços, que noite Gloriosa!
Até Logo
Será a última mensagem.
Apenas voltarei a falar no dia.
Será um acto de coragem,
Tentar proporcionar-vos magia.
A vida é feita de momentos,
De biltres, papalvos e pescadores.
De alegrias e lamentos,
De mil desgraças, poucos amores…
São decisões, e nada podemos fazer,
Mas sem determinação, nunca irá acontecer.
Lutam comandantes, aliados, oficiais,
Lutamos todos, queremos ser especiais.
Estamos a construir uma religião,
Estamos a fazê-la maior,
A estória ecoará na canção
Para o melhor… ou para o pior.
Apenas voltarei a falar no dia.
Será um acto de coragem,
Tentar proporcionar-vos magia.
A vida é feita de momentos,
De biltres, papalvos e pescadores.
De alegrias e lamentos,
De mil desgraças, poucos amores…
São decisões, e nada podemos fazer,
Mas sem determinação, nunca irá acontecer.
Lutam comandantes, aliados, oficiais,
Lutamos todos, queremos ser especiais.
Estamos a construir uma religião,
Estamos a fazê-la maior,
A estória ecoará na canção
Para o melhor… ou para o pior.
Por Ti
És estrela, um sonho de poema,
Cadente, importante desde a primeira vez que te vi.
Mapa astral, cartomante, complexidade de teorema
O meu coração morre de amores por ti.
Cometa de força, que ultrapassa e o sol beija,
Por entre as nuvens que o céu tem.
Na missão impossível, sou astronauta que te deseja,
Na terra torcem por nós, “que acabe em bem”.
Vês a dor no azul dos meus olhos tristes,
A Lua vai alta e as sombras invadem.
Um anjo me toca e diz, “tu nunca desistes”.
E de ti me lembro e luto, nem que me matem.
És beleza que me faz erguer os braços no ar,
Sempre de ti gostarei, e sem medo
Com a força de mil vozes o teu nome irei gritar!
Cadente, importante desde a primeira vez que te vi.
Mapa astral, cartomante, complexidade de teorema
O meu coração morre de amores por ti.
Cometa de força, que ultrapassa e o sol beija,
Por entre as nuvens que o céu tem.
Na missão impossível, sou astronauta que te deseja,
Na terra torcem por nós, “que acabe em bem”.
Vês a dor no azul dos meus olhos tristes,
A Lua vai alta e as sombras invadem.
Um anjo me toca e diz, “tu nunca desistes”.
E de ti me lembro e luto, nem que me matem.
És beleza que me faz erguer os braços no ar,
Sempre de ti gostarei, e sem medo
Com a força de mil vozes o teu nome irei gritar!
Entschuldigung
Desta forma me retrato;
É impossível agradar a Gregos e Troianos.
Sempre se disse, é um facto,
Que se constata ao longo dos anos.
As intenções, garanto são por bem...
Talvez seja mesmo esse o problema.
Mais pobre é aquele que não tem,
Um propósito, um Lema.
Julgo ter sido claro,
E mais não vos posso dizer,
Isto é um Desculpa, não um reparo...
É impossível agradar a Gregos e Troianos.
Sempre se disse, é um facto,
Que se constata ao longo dos anos.
As intenções, garanto são por bem...
Talvez seja mesmo esse o problema.
Mais pobre é aquele que não tem,
Um propósito, um Lema.
Julgo ter sido claro,
E mais não vos posso dizer,
Isto é um Desculpa, não um reparo...
O Levantar do Véu
Os dados estão lançados.
O relógio tic-taca,
Não pára, nesta terra de fados,
Nesta paisagem, de seca.
Mas também existe a costa,
Bela, com todos os seus portos.
Será a montra que vos mostra,
O que é viver em terra de mortos.
Nem tudo o que reluz é ouro,
Pirata, que é pirata,
Prefere não existir, a não ter seu tesouro...
O relógio tic-taca,
Não pára, nesta terra de fados,
Nesta paisagem, de seca.
Mas também existe a costa,
Bela, com todos os seus portos.
Será a montra que vos mostra,
O que é viver em terra de mortos.
Nem tudo o que reluz é ouro,
Pirata, que é pirata,
Prefere não existir, a não ter seu tesouro...
Alto Mar
Há novidades dos Países Baixos,
Trazem-nas o Poeta e o Pastor.
Lá longe, perto do país dos Fachos,
Sumptuoso, corre um rumor.
Muitos, e com sede eles virão,
Diz-se que a Armada rumará para cá.
Prevê-se uma catarse, uma explosão,
Veremos o que Don Jorge fará.
Chegam finalmente novas à Marca,
Ao que parece, o caso é bem sério,
Preparem-se Aliados, o Império Contra-Ataca!!!!
Trazem-nas o Poeta e o Pastor.
Lá longe, perto do país dos Fachos,
Sumptuoso, corre um rumor.
Muitos, e com sede eles virão,
Diz-se que a Armada rumará para cá.
Prevê-se uma catarse, uma explosão,
Veremos o que Don Jorge fará.
Chegam finalmente novas à Marca,
Ao que parece, o caso é bem sério,
Preparem-se Aliados, o Império Contra-Ataca!!!!
O Mais Triste, O Mais Doce, O Momento
Não consigo esquecer, O Momento,
O mais triste, o mais doce do meu dia.
É complicado explicar
A quem não o vive como eu…
Falo dum ultimo olhar,
Aquele que o tempo pára.
Perfuma o ar que respiramos,
Faz o Mundo sorrir, chorar…
A tua derradeira palavra é o meu nome,
Sai do brilho no canto da tua boca.
Vagarosamente deitas a tua cabeça
E fazes o teu olhar, aquele que só tu tens.
E linda, lá vais…
É esse, O Momento,
O mais triste, o mais doce do meu dia.
O mais triste, o mais doce do meu dia.
É complicado explicar
A quem não o vive como eu…
Falo dum ultimo olhar,
Aquele que o tempo pára.
Perfuma o ar que respiramos,
Faz o Mundo sorrir, chorar…
A tua derradeira palavra é o meu nome,
Sai do brilho no canto da tua boca.
Vagarosamente deitas a tua cabeça
E fazes o teu olhar, aquele que só tu tens.
E linda, lá vais…
É esse, O Momento,
O mais triste, o mais doce do meu dia.
Ninguém Durma
"Ninguém durma! ninguém durma!
Tu também, ó princesa,
na tua fria alcova
olhas as estrelas
que tremulam de amor
e de esperança!
Mas o meu mistério está fechado comigo,
O meu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!
E o meu beijo destruirá o silêncio
que te faz minha!
E o seu nome ningúem saberá!
E nós deveremos, infelizmente, morrer!
Desvaneça, a noite!
Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas!
Ao alvorecer eu vencerei!
Vencerei, Vencerei!!!"
Tu também, ó princesa,
na tua fria alcova
olhas as estrelas
que tremulam de amor
e de esperança!
Mas o meu mistério está fechado comigo,
O meu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!
E o meu beijo destruirá o silêncio
que te faz minha!
E o seu nome ningúem saberá!
E nós deveremos, infelizmente, morrer!
Desvaneça, a noite!
Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas!
Ao alvorecer eu vencerei!
Vencerei, Vencerei!!!"
Tem vezes
Por vezes o poeta tambem se cala,
Umas foram promessa,
Outras porque perdeu a fala,
Apanha a pedra que alguem lhe arremessa.
Por vezes parece estar distraido,
Faz de conta que é coisa banal,
Umas faz o que havia prometido,
Outras vive um arraso monumental.
Por vezes pensa que será possivel,
Mas a tarefa será dura,
Outras, que o fado será horrivel,
Doença que não terá cura.
Por vezes ele quer, mas não consegue,
Iludir o abismo que o persegue!
Umas foram promessa,
Outras porque perdeu a fala,
Apanha a pedra que alguem lhe arremessa.
Por vezes parece estar distraido,
Faz de conta que é coisa banal,
Umas faz o que havia prometido,
Outras vive um arraso monumental.
Por vezes pensa que será possivel,
Mas a tarefa será dura,
Outras, que o fado será horrivel,
Doença que não terá cura.
Por vezes ele quer, mas não consegue,
Iludir o abismo que o persegue!
O Segredo
Mais tarde, mais tarde,
Ele contará toda a verdade.
Será com estrondoso alarde,
Esperemos também...Sensibilidade!
E vós, que não estarão preparados,
Provavelmente nada irão entender.
Mas deverão permanecer sentados,
Ainda haverá muita tinta p'ra correr...
E quando o final vos parecer bem claro,
Não se deixem iludir,
Haverá sempre tempo para mais um disparo!!!
Ele contará toda a verdade.
Será com estrondoso alarde,
Esperemos também...Sensibilidade!
E vós, que não estarão preparados,
Provavelmente nada irão entender.
Mas deverão permanecer sentados,
Ainda haverá muita tinta p'ra correr...
E quando o final vos parecer bem claro,
Não se deixem iludir,
Haverá sempre tempo para mais um disparo!!!
Vs
Há quem os coma em abundância,
Vistosos, magnificentes se apresentam.
Há quem os prefira sem relutância,
E há aqueles que se lamentam.
Há quem os prefira frutados,
Com um pé, que os eleva bem alto.
Ou quem as adore mais pesadas,
De qualquer maneira, sem sobressalto.
Há quem goste de avelã tocada por noz,
Há quem goste bem fresca, mesmo que fique sem voz.
Com base de hortelã, mas com travo de figo,
Erguem-nos ao céu, brindam com um amigo.
Há aqueles que não dispensam o crocante,
Há aqueles que a preferem arrepiante.
Já os vi com belas misturas de cores,
Já as provei com variadíssimos sabores.
Há quem exalte os seus amores,
Há quem apenas chore suas dores.
São camadas que a dicotomia sobrepôs,
Aquelas que nos servem, em qualquer parte.
Há aqueles que são robôs,
Há aqueles que têm arte!
Vistosos, magnificentes se apresentam.
Há quem os prefira sem relutância,
E há aqueles que se lamentam.
Há quem os prefira frutados,
Com um pé, que os eleva bem alto.
Ou quem as adore mais pesadas,
De qualquer maneira, sem sobressalto.
Há quem goste de avelã tocada por noz,
Há quem goste bem fresca, mesmo que fique sem voz.
Com base de hortelã, mas com travo de figo,
Erguem-nos ao céu, brindam com um amigo.
Há aqueles que não dispensam o crocante,
Há aqueles que a preferem arrepiante.
Já os vi com belas misturas de cores,
Já as provei com variadíssimos sabores.
Há quem exalte os seus amores,
Há quem apenas chore suas dores.
São camadas que a dicotomia sobrepôs,
Aquelas que nos servem, em qualquer parte.
Há aqueles que são robôs,
Há aqueles que têm arte!
60 Segundos Para Quê?
Agora que vosso regresso está eminente,
O segundo será ensaiado.
Muito mais que um passo em frente,
Mais que um passado revisitado.
Leonor aguarda, e diz estar preparada,
A ver vamos, o que irá acontecer.
Mal do pescador se perder sua amada,
Motivo único que o faz viver.
A luta não será fácil, é de prever,
Quando desembainhada for a espada,
É certo, alguém terá de morrer!
O segundo será ensaiado.
Muito mais que um passo em frente,
Mais que um passado revisitado.
Leonor aguarda, e diz estar preparada,
A ver vamos, o que irá acontecer.
Mal do pescador se perder sua amada,
Motivo único que o faz viver.
A luta não será fácil, é de prever,
Quando desembainhada for a espada,
É certo, alguém terá de morrer!
O Que David Queria Dizer a Leonor
No fim vos darei um presente,
Serão as palavras de David, o pescador.
Aquelas que não disse, por ser demente,
A Leonor, seu único e grande Amor.
Mas como lhe disse Tito,
A cara não viro, a luta continua.
Será único, eu acredito.
Será até ao ultimo suspiro da Lua.
Porque um Amor destes não morre assim,
Aguardemos pelos próximos actos,
Pois ele é para sempre, até ao fim!
Serão as palavras de David, o pescador.
Aquelas que não disse, por ser demente,
A Leonor, seu único e grande Amor.
Mas como lhe disse Tito,
A cara não viro, a luta continua.
Será único, eu acredito.
Será até ao ultimo suspiro da Lua.
Porque um Amor destes não morre assim,
Aguardemos pelos próximos actos,
Pois ele é para sempre, até ao fim!
Tempo
De mil recordações que guardo,
Em quase todas estás presente.
Resquícios de um bom passado,
Futuro dum tempo que não mente.
Números gravados em pedra dura,
Segundos em que é bom só por te ter.
Minutos, horas, dias em loucura
São a ânsia dos meus olhos p’ra te ver.
Areia marcada pelos passos que demos.
Rochedo alto onde gravo o teu nome
Gravura bonita do presente que temos,
Actual, dum amor que não some.
Palavras para isto não chegam,
Silêncio obscuro que quase mata.
Cultura de enciclopédias que nos levam,
Para jogo que não ata nem desata.
Na tua ausência ando perdido,
Caminhante solitário me torno,
Sempre na busca do ouro perdido…
Em quase todas estás presente.
Resquícios de um bom passado,
Futuro dum tempo que não mente.
Números gravados em pedra dura,
Segundos em que é bom só por te ter.
Minutos, horas, dias em loucura
São a ânsia dos meus olhos p’ra te ver.
Areia marcada pelos passos que demos.
Rochedo alto onde gravo o teu nome
Gravura bonita do presente que temos,
Actual, dum amor que não some.
Palavras para isto não chegam,
Silêncio obscuro que quase mata.
Cultura de enciclopédias que nos levam,
Para jogo que não ata nem desata.
Na tua ausência ando perdido,
Caminhante solitário me torno,
Sempre na busca do ouro perdido…
Sons de Melodia
Longo caminho se percorre nesta estrada,
Por entre acordes enamorados duma guitarra.
Piano de cauda que ecoa pela sua amada,
Em minuciosa pauta de uma vida amarrada.
Contada pelas notas lindas desta flauta,
Historia ritmada por aguerridos tambores.
Danos colaterais de uma vida incauta
Que não mais quer ouvir falar d'amores.
Ofuscante balada em trompete brilhante.
Melodia entoada por soprano fabuloso.
Tragédia romana esta vida de errante,
Num marejar de violino maravilhoso.
E quando os rufos dos tambores ameaçam finalizar,
Aguardo pela minha Diva até que a musica acabe,
Para de mãos dadas, juntos voltarmos a cantar.
Por entre acordes enamorados duma guitarra.
Piano de cauda que ecoa pela sua amada,
Em minuciosa pauta de uma vida amarrada.
Contada pelas notas lindas desta flauta,
Historia ritmada por aguerridos tambores.
Danos colaterais de uma vida incauta
Que não mais quer ouvir falar d'amores.
Ofuscante balada em trompete brilhante.
Melodia entoada por soprano fabuloso.
Tragédia romana esta vida de errante,
Num marejar de violino maravilhoso.
E quando os rufos dos tambores ameaçam finalizar,
Aguardo pela minha Diva até que a musica acabe,
Para de mãos dadas, juntos voltarmos a cantar.
Hoje II
Hoje senti o teu cheiro.
Mil sensações de tempestade.
Um sentimento em nada ligeiro,
Podes crer que é verdade.
Hoje recebi de ti notícias,
Que me aquecem o coração.
Muito melhores que relíquias,
Dizem que sim, que não.
Hoje, lembro o que disse no primeiro,
Repito, podes crer que é verdadeiro,
O que sinto, é tudo menos ligeiro.
Mil sensações de tempestade.
Um sentimento em nada ligeiro,
Podes crer que é verdade.
Hoje recebi de ti notícias,
Que me aquecem o coração.
Muito melhores que relíquias,
Dizem que sim, que não.
Hoje, lembro o que disse no primeiro,
Repito, podes crer que é verdadeiro,
O que sinto, é tudo menos ligeiro.
De Nada!
De que serve uma corrida sem meta?
Uma terra sem semente,
Um alfinete que não espeta,
Uma dor, sem quem a lamente?
De que serve um dia sem luz?
Uma mesa que não tem pão,
Um destino que não seduz,
Este aperto no meu coração?
De que serve um diamante que não reluz,
Um elogio sem a menor intenção,
Um navio, sem o capitão que o conduz?
Uma terra sem semente,
Um alfinete que não espeta,
Uma dor, sem quem a lamente?
De que serve um dia sem luz?
Uma mesa que não tem pão,
Um destino que não seduz,
Este aperto no meu coração?
De que serve um diamante que não reluz,
Um elogio sem a menor intenção,
Um navio, sem o capitão que o conduz?
Silêncio
Hoje, não sei o que te dizer.
Mas isso em nada me espanta,
Sabes que um dia sem te ver,
É mais um nó na minha garganta.
Sem palavras, que ironia.
Anjo sem asas, música sem melodia.
Jardim que não é regado,
Não é destino, é fado!
Palavras são sem sentido,
Mas a mensagem, trago no sangue,
Porém fico calado, como havia prometido.
Mas isso em nada me espanta,
Sabes que um dia sem te ver,
É mais um nó na minha garganta.
Sem palavras, que ironia.
Anjo sem asas, música sem melodia.
Jardim que não é regado,
Não é destino, é fado!
Palavras são sem sentido,
Mas a mensagem, trago no sangue,
Porém fico calado, como havia prometido.
Poeta Seria
Poeta, sou, aquele que espezinhas,
Poeta tem todas as facetas,
Poeta, é aquele que faz carinhas,
Poeta, é aquele que faz caretas.
Poeta, é aquele que leva e se deixa levar,
Poeta, é aquele que nunca deixa de amar!
Poeta, é aquele que procura o perigo,
Poeta, é aquele que vê para além do seu umbigo.
Poeta não pára, e gosta de sofrer,
Poeta é quem tem vontade de morrer!
Poeta, é aquele que escreve poesia,
Poeta faz de conta que faz magia.
Poeta, sou, e só tu sabes,
Poeta, sou, e para o mundo só tu me abres!
Poeta tem todas as facetas,
Poeta, é aquele que faz carinhas,
Poeta, é aquele que faz caretas.
Poeta, é aquele que leva e se deixa levar,
Poeta, é aquele que nunca deixa de amar!
Poeta, é aquele que procura o perigo,
Poeta, é aquele que vê para além do seu umbigo.
Poeta não pára, e gosta de sofrer,
Poeta é quem tem vontade de morrer!
Poeta, é aquele que escreve poesia,
Poeta faz de conta que faz magia.
Poeta, sou, e só tu sabes,
Poeta, sou, e para o mundo só tu me abres!
Viagem, ...
Aguardo, ansioso, a sua chegada.
O final frio que ela traz.
Será, para mim prenda abençoada,
A pedra que diz "Aqui Jaz..."
Não te preocupes, dela não tenho medo,
Auguro antes, que chegue bem cedo!
Que em seu manto me envolva,
Negro, da derradeira jornada.
Por fim, este aperto resolva,
De não ter a meu lado minha amada.
Longos anos de despesas, sejam fruto.
Pelo menos assim o espero,
Que o veneno da maçã seja meu luto,
Agora, é tudo aquilo que eu quero.
Desolado, aguardo a sua inexorabilidade,
Feliz a recebo, não é castigo, mas bondade!
O final frio que ela traz.
Será, para mim prenda abençoada,
A pedra que diz "Aqui Jaz..."
Não te preocupes, dela não tenho medo,
Auguro antes, que chegue bem cedo!
Que em seu manto me envolva,
Negro, da derradeira jornada.
Por fim, este aperto resolva,
De não ter a meu lado minha amada.
Longos anos de despesas, sejam fruto.
Pelo menos assim o espero,
Que o veneno da maçã seja meu luto,
Agora, é tudo aquilo que eu quero.
Desolado, aguardo a sua inexorabilidade,
Feliz a recebo, não é castigo, mas bondade!
A Mais Linda
Ainda que nunca me esqueça,
Fico sempre extaseado.
Flutuo na tua presença,
Sou um poeta enamorado.
E a cada dia que passa, percebo.
Aumenta, sempre, a tua beleza.
De braços abertos, eu recebo,
O teu carinho, a minha riqueza!
E quando penso não mais ser possível,
Mais uma vez me deparo,
És a mais linda, é irreversível.
Fico sempre extaseado.
Flutuo na tua presença,
Sou um poeta enamorado.
E a cada dia que passa, percebo.
Aumenta, sempre, a tua beleza.
De braços abertos, eu recebo,
O teu carinho, a minha riqueza!
E quando penso não mais ser possível,
Mais uma vez me deparo,
És a mais linda, é irreversível.
Xinamor, O Colibri
Este é um hino para ti, meu Amigo.
Se fores á frente, basta dizeres,
Não tenhas duvidas que te sigo.
Tudo, com o maior dos prazeres.
És meu amigo num domingo de depressão,
Numa busca de um guarda-chuva,
Num jardim com uma sandes na mão,
Na outra um copo de sumo de uva.
Não esquecerei o que fizeste por mim,
As rimas que fizemos, ou coisa assim.
Os dias em que fomos à fruta,
As ressacas que enfrentamos, uma luta.
Tenho saudades dum Buraquinho,
Dizem que recordar é viver,
Também poderia ser no Vermelhinho,
Ou do dia em que me disseste que estavas a morrer.
Meu amigo, faz-me falta o teu beijo e abraço,
E sabes como odeio, Varela, Hulk e Falcao
Digo-te sem qualquer embaraço,
Muito mais que amigo, és meu irmão.
Se fores á frente, basta dizeres,
Não tenhas duvidas que te sigo.
Tudo, com o maior dos prazeres.
És meu amigo num domingo de depressão,
Numa busca de um guarda-chuva,
Num jardim com uma sandes na mão,
Na outra um copo de sumo de uva.
Não esquecerei o que fizeste por mim,
As rimas que fizemos, ou coisa assim.
Os dias em que fomos à fruta,
As ressacas que enfrentamos, uma luta.
Tenho saudades dum Buraquinho,
Dizem que recordar é viver,
Também poderia ser no Vermelhinho,
Ou do dia em que me disseste que estavas a morrer.
Meu amigo, faz-me falta o teu beijo e abraço,
E sabes como odeio, Varela, Hulk e Falcao
Digo-te sem qualquer embaraço,
Muito mais que amigo, és meu irmão.
Beijo
Como adoro quando me odeias,
Não te assustes, sei que são só palavras feias.
Mas tambem gosto delas bonitas,
De tas cantar, ainda que por vezes não mo permitas.
Mais feliz fico, quando me queres matar,
Sei que não é de todo verdade, mas aceito.
Tens essa forma estranha de estar,
Admito, apesar de quase, não sou totalmente perfeito.
Talvez não saibas do que estou a falar,
E esse seja o meu maior defeito.
É uma forma diferente de te contar,
Tudo o que sinto a teu respeito.
Não te assustes, sei que são só palavras feias.
Mas tambem gosto delas bonitas,
De tas cantar, ainda que por vezes não mo permitas.
Mais feliz fico, quando me queres matar,
Sei que não é de todo verdade, mas aceito.
Tens essa forma estranha de estar,
Admito, apesar de quase, não sou totalmente perfeito.
Talvez não saibas do que estou a falar,
E esse seja o meu maior defeito.
É uma forma diferente de te contar,
Tudo o que sinto a teu respeito.
Sou
Por ti, sou campino ou toureiro,
Sou piloto, sou mineiro.
Sou poeta, sou astronauta,
Em sinfonia, eu sou a pauta.
Sou cowboy, ou sou vaqueiro.
Meu Amor, não desesperes...
Sei que às vezes sou foleiro,
Mas sou aquilo que quiseres!
Sou arauto, sou espoleta,
Numa estória eu sou brinquedo,
Sou asteroide, eu sou cometa.
Eu sou o tarde, eu sou o cedo,
Dobro o ar, sou mercenário,
Sou leopardo, ou sou canário.
Sou violinista ou escultor.
Já te disse. O que quiseres meu Amor!!
Sou piloto, sou mineiro.
Sou poeta, sou astronauta,
Em sinfonia, eu sou a pauta.
Sou cowboy, ou sou vaqueiro.
Meu Amor, não desesperes...
Sei que às vezes sou foleiro,
Mas sou aquilo que quiseres!
Sou arauto, sou espoleta,
Numa estória eu sou brinquedo,
Sou asteroide, eu sou cometa.
Eu sou o tarde, eu sou o cedo,
Dobro o ar, sou mercenário,
Sou leopardo, ou sou canário.
Sou violinista ou escultor.
Já te disse. O que quiseres meu Amor!!
Tão Belo
Como é belo esse teu doce sorriso.
Inebriante, dá-me tudo o que preciso!
Traz-me alegria ao acordar,
Força, única, que me faz levantar.
Refinado, acalma este meu estertor.
Docemente me envolve em asas de condor.
É um eterno sonho em que acredito,
Para mim, mais poderoso que Don Vito.
Faz com que o mundo se torne mais formoso,
Assevera a crença de algo bem grandioso,
A meus olhos nada será mais precioso!
Inebriante, dá-me tudo o que preciso!
Traz-me alegria ao acordar,
Força, única, que me faz levantar.
Refinado, acalma este meu estertor.
Docemente me envolve em asas de condor.
É um eterno sonho em que acredito,
Para mim, mais poderoso que Don Vito.
Faz com que o mundo se torne mais formoso,
Assevera a crença de algo bem grandioso,
A meus olhos nada será mais precioso!
Flor de Uma Estação
Pelos jardins que percorri de ti me lembro.
Pólen de estação, de Janeiro até Dezembro.
Pássaros que declamam e abelhas que fazem mel,
Lembro-me de ti, nas tarjas que pinto com o meu pincel.
Grito primaveril que é folha que cai no Outono,
Gelo glaciar em triste madrugada de Inverno.
Flor que de manhã me desperta do sono
Para este Verão de calor, de inferno.
Árvore seca que podia dar sombra.
Rosa cheia de espinhos que te assombra.
Triste relva castanha e crescida,
Feliz pedaço de terra prometida!
Que quando regada será jardim,
Arbusto de sonhos esculpido em mim.
Pétala de lírio perfumada a jasmim,
Natureza radiante que nunca terá fim.
Pólen de estação, de Janeiro até Dezembro.
Pássaros que declamam e abelhas que fazem mel,
Lembro-me de ti, nas tarjas que pinto com o meu pincel.
Grito primaveril que é folha que cai no Outono,
Gelo glaciar em triste madrugada de Inverno.
Flor que de manhã me desperta do sono
Para este Verão de calor, de inferno.
Árvore seca que podia dar sombra.
Rosa cheia de espinhos que te assombra.
Triste relva castanha e crescida,
Feliz pedaço de terra prometida!
Que quando regada será jardim,
Arbusto de sonhos esculpido em mim.
Pétala de lírio perfumada a jasmim,
Natureza radiante que nunca terá fim.
Nobre
Não posso ficar sem a minha bandeira,
Sem ela nada fará mais sentido.
Se não a puder ter à minha beira,
Que a morte venha, como me foi prometido.
Copo meio vazio, meio cheio,
Não posso perder o meu estandarte,
Com pé de cristal ele veio,
Matar-me a sede de amar-te.
Não posso, nunca, perder o meu brasão,
Aquele que me envaidece,
O que me faz pulsar o coração.
Sem ela nada fará mais sentido.
Se não a puder ter à minha beira,
Que a morte venha, como me foi prometido.
Copo meio vazio, meio cheio,
Não posso perder o meu estandarte,
Com pé de cristal ele veio,
Matar-me a sede de amar-te.
Não posso, nunca, perder o meu brasão,
Aquele que me envaidece,
O que me faz pulsar o coração.
Mais de 30 Dias
Num mês de sonhos
Não houve dia em que falhasses,
Alguns tristes outros risonhos
Sempre quererei que me abraces.
Cama quente que não me incendeia a alma,
Lençol descido que me traz calma.
Almofada de riso que me traz paz na palma.
Janela da vida entreaberta, do mundo, da descoberta.
Cabeceira onde pouso as palavras, felizes, em parte certa.
Não houve dia em que falhasses,
Alguns tristes outros risonhos
Sempre quererei que me abraces.
Cama quente que não me incendeia a alma,
Lençol descido que me traz calma.
Almofada de riso que me traz paz na palma.
Janela da vida entreaberta, do mundo, da descoberta.
Cabeceira onde pouso as palavras, felizes, em parte certa.
Soneto Primeiro
Como é lindo o Sol quando brilha,
Magnifico em todo o seu esplendor.
Os seus raios são a trilha,
Que me conduz a ti, Meu amor.
Mesmo que a noite apague a luz,
E esse caminho já não consiga ver,
Existe sempre, algo que me conduz,
A lua vem para mo dizer.
E assim este trajecto sigo,
Trago um desejo no peito,
O de poder estar contigo
Magnifico em todo o seu esplendor.
Os seus raios são a trilha,
Que me conduz a ti, Meu amor.
Mesmo que a noite apague a luz,
E esse caminho já não consiga ver,
Existe sempre, algo que me conduz,
A lua vem para mo dizer.
E assim este trajecto sigo,
Trago um desejo no peito,
O de poder estar contigo
Hoje
Hoje não te trago poesia.
Não falo d’amor, mas de coragem.
Falo duma sensação que arrepia,
É o que sinto ao ver tua imagem.
Hoje não venho falar de paixão.
Do teu sorriso que trago no peito
Gravado a fogo no meu coração,
Por vezes feliz, por vezes desfeito.
Hoje sinto a falta do teu carinho,
O que me ilumina e acalma.
O que não me faz sentir sozinho.
Não falo d’amor, mas de coragem.
Falo duma sensação que arrepia,
É o que sinto ao ver tua imagem.
Hoje não venho falar de paixão.
Do teu sorriso que trago no peito
Gravado a fogo no meu coração,
Por vezes feliz, por vezes desfeito.
Hoje sinto a falta do teu carinho,
O que me ilumina e acalma.
O que não me faz sentir sozinho.
Revelação, O Início
Secreta informação te confidenciei.
No teu dia, te revelei com coragem.
Gosto de ti desde que te encontrei,
Naquele dia de sede, de miragem.
Não foi fácil encontrar as palavras,
E deixei tanto por dizer...
Agora escrevo nas terras que lavras,
A existência do meu viver.
Penso em ti neste preciso momento,
E revejo todo este percurso,
Nada mudaria, de nada me lamento.
No teu dia, te revelei com coragem.
Gosto de ti desde que te encontrei,
Naquele dia de sede, de miragem.
Não foi fácil encontrar as palavras,
E deixei tanto por dizer...
Agora escrevo nas terras que lavras,
A existência do meu viver.
Penso em ti neste preciso momento,
E revejo todo este percurso,
Nada mudaria, de nada me lamento.
Medo
Há uns anos um camarada me alertou;
"Meu Amigo, não tenhas medo de nada".
Se houve coisa que o tempo me ensinou,
Foi que por ti, enfrento qualquer espada.
Mas confesso que, de todos, ainda tenho um.
Relacionado contigo. É só esse, mais nenhum!
Medo que a luz do mundo se acabe,
E de olhos abertos não te veja.
Esse já toda a gente sabe,
Meu Amor, que assim seja...
Medo que desapareças, e não te possa tocar,
É tão grande como o medo de não te conseguir cheirar.
Tenho medo de não conseguir dizer tua graça,
Que o destino, me obrigue a tal privação,
Abomino a ideia de tal desgraça,
Como deixar de ouvir o teu coração.
Medo tenho, de não mais poder estar contigo.
Prefiro que a morte me encontre, a provar tal castigo.
"Meu Amigo, não tenhas medo de nada".
Se houve coisa que o tempo me ensinou,
Foi que por ti, enfrento qualquer espada.
Mas confesso que, de todos, ainda tenho um.
Relacionado contigo. É só esse, mais nenhum!
Medo que a luz do mundo se acabe,
E de olhos abertos não te veja.
Esse já toda a gente sabe,
Meu Amor, que assim seja...
Medo que desapareças, e não te possa tocar,
É tão grande como o medo de não te conseguir cheirar.
Tenho medo de não conseguir dizer tua graça,
Que o destino, me obrigue a tal privação,
Abomino a ideia de tal desgraça,
Como deixar de ouvir o teu coração.
Medo tenho, de não mais poder estar contigo.
Prefiro que a morte me encontre, a provar tal castigo.
Demais
Ah, como eu gosto dos teus beijos,
São molhados, doces, salgados, são sobejos.
São palavras que flutuam, são poesia,
Pedaços dum céu brilhante de alquimia.
Recados em papel intenso e perfumado,
Histórias de corsel, dum amor predestinado.
São mensagens embaladas na voz de Sinatra,
Viagens, melodias, em Paris ou em Sumatra.
Delícias de pura seda reluzente,
Droga revitalizante no meu corpo dormente.
Fantasias futuristas dum passado presente,
Intensas labaredas deste amor latente.
São molhados, doces, salgados, são sobejos.
São palavras que flutuam, são poesia,
Pedaços dum céu brilhante de alquimia.
Recados em papel intenso e perfumado,
Histórias de corsel, dum amor predestinado.
São mensagens embaladas na voz de Sinatra,
Viagens, melodias, em Paris ou em Sumatra.
Delícias de pura seda reluzente,
Droga revitalizante no meu corpo dormente.
Fantasias futuristas dum passado presente,
Intensas labaredas deste amor latente.
Viagem
Distribuidor de sonhos e ilusão,
Carimbo de certezas do coração.
Palavras que escondo num envelope,
Poesia que acrescenta olho a ciclope.
Impressora que vomita mil palavras
Daquelas que existem em histórias de fadas.
Fax que manda a mensagem,
Carteiro que leva carta com coragem.
Bilhete que portas e muros ultrapassa,
Postal de alegria, não de desgraça.
Transporte que entrega a encomenda
Deste amor que é uma senda.
Cargueiro que leva de todos, o meu contentor
Com mil e uma palavras para ti, Meu Amor.
Carimbo de certezas do coração.
Palavras que escondo num envelope,
Poesia que acrescenta olho a ciclope.
Impressora que vomita mil palavras
Daquelas que existem em histórias de fadas.
Fax que manda a mensagem,
Carteiro que leva carta com coragem.
Bilhete que portas e muros ultrapassa,
Postal de alegria, não de desgraça.
Transporte que entrega a encomenda
Deste amor que é uma senda.
Cargueiro que leva de todos, o meu contentor
Com mil e uma palavras para ti, Meu Amor.
Gosto de Ti
Gosto de ti, e não há volta a dar,
É um sentimento quente, que veio para ficar.
Gosto de ti de noite, de tarde e de manhã,
Gosto de ti, no comboio que parte de Campanhã.
Gosto de ti no Porto, em Gaia e em Matosinhos,
Gosto de ti, em todos os distritos vizinhos.
Gosto de ti como diz esta canção,
Gosto de ti, em Praga, Viena ou Milão.
Gosto de ti nos canais de Veneza,
Gosto de ti, ah!! Que Beleza!!!
Gosto de ti no Verão ou no Inverno,
Gosto de ti, no céu, purgatório ou inferno.
Gosto de ti faça chuva ou faça sol,
Gosto de ti, em qualquer cidade mongol.
Gosto de ti na Euro Disney ou Disneylândia,
Gosto de ti, na Somália ou Tailândia.
Gosto de ti na China e no Japão,
Gosto de ti, em qualquer rua de Amesterdão.
Gosto de ti em Cuba, terra de Camaradas,
Gosto de ti, nas terras dos contos de fadas.
Gosto de ti em Nápoles, no Rio ou em Camberra,
Gosto de ti, tanto no mar como na terra.
Gosto de ti em Helsínquia ou Budapeste,
Gosto de ti, coberta com qualquer veste.
Gosto de ti em Júpiter, Neptuno ou em Marte,
Gosto de ti transmontana, em qualquer parte.
Gosto de ti em qualquer momento ou lugar,
Gosto de ti, e não há volta a dar.
É um sentimento quente, que veio para ficar.
Gosto de ti de noite, de tarde e de manhã,
Gosto de ti, no comboio que parte de Campanhã.
Gosto de ti no Porto, em Gaia e em Matosinhos,
Gosto de ti, em todos os distritos vizinhos.
Gosto de ti como diz esta canção,
Gosto de ti, em Praga, Viena ou Milão.
Gosto de ti nos canais de Veneza,
Gosto de ti, ah!! Que Beleza!!!
Gosto de ti no Verão ou no Inverno,
Gosto de ti, no céu, purgatório ou inferno.
Gosto de ti faça chuva ou faça sol,
Gosto de ti, em qualquer cidade mongol.
Gosto de ti na Euro Disney ou Disneylândia,
Gosto de ti, na Somália ou Tailândia.
Gosto de ti na China e no Japão,
Gosto de ti, em qualquer rua de Amesterdão.
Gosto de ti em Cuba, terra de Camaradas,
Gosto de ti, nas terras dos contos de fadas.
Gosto de ti em Nápoles, no Rio ou em Camberra,
Gosto de ti, tanto no mar como na terra.
Gosto de ti em Helsínquia ou Budapeste,
Gosto de ti, coberta com qualquer veste.
Gosto de ti em Júpiter, Neptuno ou em Marte,
Gosto de ti transmontana, em qualquer parte.
Gosto de ti em qualquer momento ou lugar,
Gosto de ti, e não há volta a dar.
Certeza
Meu amor, não sei porque não acreditas,
Que os meus braços para ti são guaritas.
Está mais do que visto, isso é certo,
Tal como o Garcez se chamar Alberto.
Por ti meu amor faço tudo, uma certeza isso é,
Como o Alex, Pastor e Xerife se chamarem Zé.
Se fosse um filme, tu eras borboleta e eu escafandro,
Lá está, certo como o Areias ser tambem Leandro.
Erros, meu anjo, garanto não vou comete-los,
Confia que é certo, como o Carlos ser Cavelos.
O meu amor por ti nunca vai acabar, acredita.
Te digo é um dogma, como a Bela ser Nikita.
Vou gritar o meu amor tão alto, que irão ouvir em Peniche,
Acredita que é verdade, como a Paula ser Maniche.
Adoro quando te penduras no meu pescoço,
É tão verdade, como o Hugo ser o moço.
É ainda mais belo esse teu intenso brilho,
Enorme, como o Grande Pena que é Argonçilho.
Mas a maior verdade é como a Soraia, que é Madame Rossi.
A melhor coisa que há no mundo, é gostar sempre de ti.
Que os meus braços para ti são guaritas.
Está mais do que visto, isso é certo,
Tal como o Garcez se chamar Alberto.
Por ti meu amor faço tudo, uma certeza isso é,
Como o Alex, Pastor e Xerife se chamarem Zé.
Se fosse um filme, tu eras borboleta e eu escafandro,
Lá está, certo como o Areias ser tambem Leandro.
Erros, meu anjo, garanto não vou comete-los,
Confia que é certo, como o Carlos ser Cavelos.
O meu amor por ti nunca vai acabar, acredita.
Te digo é um dogma, como a Bela ser Nikita.
Vou gritar o meu amor tão alto, que irão ouvir em Peniche,
Acredita que é verdade, como a Paula ser Maniche.
Adoro quando te penduras no meu pescoço,
É tão verdade, como o Hugo ser o moço.
É ainda mais belo esse teu intenso brilho,
Enorme, como o Grande Pena que é Argonçilho.
Mas a maior verdade é como a Soraia, que é Madame Rossi.
A melhor coisa que há no mundo, é gostar sempre de ti.
Hino à Alegria II
Gostava de escrever um Hino à Alegria.
De falar de grandes feitos e belas conquistas.
Cantar grandes guerreiros embalados em melodia,
Dar a conhecer a luz que brilha sobre os artistas.
Gostava de enaltecer as maravilhas da natureza,
De falar de pássaros que voam lá alto no céu.
Batem as asas e deslizam com beleza,
Entre a brisa que nos toca como um véu.
Gostava de pintar um sorriso de criança,
De falar da sua cruel inocência,
Que se esfuma neste mundo sem esperança.
De falar de grandes feitos e belas conquistas.
Cantar grandes guerreiros embalados em melodia,
Dar a conhecer a luz que brilha sobre os artistas.
Gostava de enaltecer as maravilhas da natureza,
De falar de pássaros que voam lá alto no céu.
Batem as asas e deslizam com beleza,
Entre a brisa que nos toca como um véu.
Gostava de pintar um sorriso de criança,
De falar da sua cruel inocência,
Que se esfuma neste mundo sem esperança.
O Que Eu Faria
Ah, se tu soubesses o que eu faria...
Pintava, matava, faria magia.
Movia montanhas, construía castelos,
Só pelo brilho desses teus olhos belos.
Corria descalço, nadava até me afundar,
Roubava o sol para teu cabelo ver brilhar.
Bastava uma só palavra tua,
Que feliz, roubaria também a Lua.
Oh, seria apenas preciso que quisesses,
Orgulhoso te daria tudo aquilo que mereces.
Acabaria de vez com esse teu medo,
De eu ter despertado para o mundo mais cedo.
Enfrentava pelotões ou desertava,
Pela melodia da tua linda palavra.
Ah, tu não sabes o que eu faria...
Mas garanto-te que isto nunca acabaria.
Pintava, matava, faria magia.
Movia montanhas, construía castelos,
Só pelo brilho desses teus olhos belos.
Corria descalço, nadava até me afundar,
Roubava o sol para teu cabelo ver brilhar.
Bastava uma só palavra tua,
Que feliz, roubaria também a Lua.
Oh, seria apenas preciso que quisesses,
Orgulhoso te daria tudo aquilo que mereces.
Acabaria de vez com esse teu medo,
De eu ter despertado para o mundo mais cedo.
Enfrentava pelotões ou desertava,
Pela melodia da tua linda palavra.
Ah, tu não sabes o que eu faria...
Mas garanto-te que isto nunca acabaria.
Luta
Neste Mundo de angústia e injustiça,
Lado a lado guerreamos com destreza.
Capitães na luta contra a preguiça,
Neste cantinho de sol, mas de muita pobreza.
Entre barões autoritários, puritanos disfarçados.
Fazemos peito e lutamos bravamente,
Pelo sorriso sincero na cara da tua gente.
Contra os lobos de carneiros mascarados.
Discrepâncias que o poder dita.
Queremos mudar este esquema de opressão,
Assim camarada, junta-te a Nós e grita
Sempre, Sempre contra a reacção!
Viriato Vaz
Lado a lado guerreamos com destreza.
Capitães na luta contra a preguiça,
Neste cantinho de sol, mas de muita pobreza.
Entre barões autoritários, puritanos disfarçados.
Fazemos peito e lutamos bravamente,
Pelo sorriso sincero na cara da tua gente.
Contra os lobos de carneiros mascarados.
Discrepâncias que o poder dita.
Queremos mudar este esquema de opressão,
Assim camarada, junta-te a Nós e grita
Sempre, Sempre contra a reacção!
Viriato Vaz
Hino à Alegria
Quando a noite vem beijar a tarde
É sempre um prazer convosco guerrear,
Enfrentando filas sem alarde
Me honra a vosso lado ombrear.
Sem o quadrado da ilusão vivemos,
Sempre sem virar a cara à luta
Mesmo acontecendo o que tememos
D'outro lado respondo - "Camarada, à escuta"
Numa época em que não se fala d'Amor
Tento Beber na magia de Ary.
Faça sol, ou a chuva espalhe terror
Serei Sempre eu quem vos sorri.
Porque o tempo pára no Mar,
Uma coisa te digo;
Não deixes de Acreditar
Meu Camarada, Meu Amigo.
Chegou a hora do Adeus,
A noite acaba e vos peço;
Vão com cuidado Amores Meus.
E sem que me apetecesse
Assim me despeço;
Faz esse, Camarada, Faz esse!!!
É sempre um prazer convosco guerrear,
Enfrentando filas sem alarde
Me honra a vosso lado ombrear.
Sem o quadrado da ilusão vivemos,
Sempre sem virar a cara à luta
Mesmo acontecendo o que tememos
D'outro lado respondo - "Camarada, à escuta"
Numa época em que não se fala d'Amor
Tento Beber na magia de Ary.
Faça sol, ou a chuva espalhe terror
Serei Sempre eu quem vos sorri.
Porque o tempo pára no Mar,
Uma coisa te digo;
Não deixes de Acreditar
Meu Camarada, Meu Amigo.
Chegou a hora do Adeus,
A noite acaba e vos peço;
Vão com cuidado Amores Meus.
E sem que me apetecesse
Assim me despeço;
Faz esse, Camarada, Faz esse!!!
© Rebelo da Costa
