De mil recordações que guardo,
Em quase todas estás presente.
Resquícios de um bom passado,
Futuro dum tempo que não mente.
Números gravados em pedra dura,
Segundos em que é bom só por te ter.
Minutos, horas, dias em loucura
São a ânsia dos meus olhos p’ra te ver.
Areia marcada pelos passos que demos.
Rochedo alto onde gravo o teu nome
Gravura bonita do presente que temos,
Actual, dum amor que não some.
Palavras para isto não chegam,
Silêncio obscuro que quase mata.
Cultura de enciclopédias que nos levam,
Para jogo que não ata nem desata.
Na tua ausência ando perdido,
Caminhante solitário me torno,
Sempre na busca do ouro perdido…
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