Nobre

Não posso ficar sem a minha bandeira,
Sem ela nada fará mais sentido.
Se não a puder ter à minha beira,
Que a morte venha, como me foi prometido.

Copo meio vazio, meio cheio,
Não posso perder o meu estandarte,
Com pé de cristal ele veio,
Matar-me a sede de amar-te.

Não posso, nunca, perder o meu brasão,
Aquele que me envaidece,
O que me faz pulsar o coração.

1 comentários:

Miguel Pereira disse...

Refinas a cada soneto...

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