Tem vezes

Por vezes o poeta tambem se cala,
Umas foram promessa,
Outras porque perdeu a fala,
Apanha a pedra que alguem lhe arremessa.
Por vezes parece estar distraido,
Faz de conta que é coisa banal,
Umas faz o que havia prometido,
Outras vive um arraso monumental.
Por vezes pensa que será possivel,
Mas a tarefa será dura,
Outras, que o fado será horrivel,
Doença que não terá cura.
Por vezes ele quer, mas não consegue,
Iludir o abismo que o persegue!

0 comentários:

Enviar um comentário

(Para assinar o seu comentário, seleccione o perfil 'Nome/URL'.)