Não entendes? Então passo a explicar,
A primeira será a tua forma peculiar de andar.
É o teu olhar, o teu dentinho,
O teu sorriso, mas que miminho.
Esse cabelo, de qualquer forma,
Esse teu jeito que me transforma!
A maneira com que ajeitas as calças,
A forma com que as mãos posicionas,
O espectáculo que vejo quando te descalças,
São algumas das coisas com que me impressionas.
São as coisas que não gostas que refira,
É esse doce aroma que de ti transpira!
As bolinhas que na boca fazes com saliva,
Os dias que para mim és mais permissiva,
São as músicas que para mim escolhes
A delícia que acontece quando os ombros encolhes.
A forma como pousas a cabeça,
As tuas constantes indecisões,
A autoridade que usas para que não me esqueça,
Ou até as tuas injustificáveis explosões.
E a carinha, essa é inevitável,
Não há a mínima hipótese, inexpugnável!
E muito mais tenho para te dizer,
Guardo p’ra depois, não pára de acontecer…
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