Medo

Há uns anos um camarada me alertou;
"Meu Amigo, não tenhas medo de nada".
Se houve coisa que o tempo me ensinou,
Foi que por ti, enfrento qualquer espada.
Mas confesso que, de todos, ainda tenho um.
Relacionado contigo. É só esse, mais nenhum!
Medo que a luz do mundo se acabe,
E de olhos abertos não te veja.
Esse já toda a gente sabe,
Meu Amor, que assim seja...
Medo que desapareças, e não te possa tocar,
É tão grande como o medo de não te conseguir cheirar.
Tenho medo de não conseguir dizer tua graça,
Que o destino, me obrigue a tal privação,
Abomino a ideia de tal desgraça,
Como deixar de ouvir o teu coração.
Medo tenho, de não mais poder estar contigo.
Prefiro que a morte me encontre, a provar tal castigo.

1 comentários:

Miguel Pereira disse...

Se um dia acordares perdido
Por a Zon te ter fodido
E nao souberes o que fazer
Um rico poeta podes ser!

Enviar um comentário

(Para assinar o seu comentário, seleccione o perfil 'Nome/URL'.)