Demora-te comigo...
Esquece o mundo e demora-te comigo.
Não levantes a cabeça
Que descansa no meu peito,
E que ele te ofereça
Tanto o quanto está satisfeito.
Esqueçamos os dois os ventos.
Será p'ra nós, cedo ainda.
Aproveitemos estes momentos,
Pois o mundo aqui não finda,
Enquanto vir tua face tão linda.
Encho de afagos e carícias
Teu fino e insinuante pescoço,
Meus afetos não vestem malícias
(Confesso), ainda que com esforço.
Cofio teu desnudo ventre
Com uma campestre flor.
Sentimos que é latente,
Por muito que se reinvente,
Nós encontrámos... O amor.
E entre mais um olhar
Disfarçando o encantamento,
Deixemos o tempo passar,
Mergulhando no firmamento.
Que este estado profundo
Nos sirva de abrigo,
E nos proteja do perigo;
Esquece o mundo...
Esquece o mundo e demora-te comigo.
4 comentários:
Deixo um agradecimento especial à Bruna Ribeiro,
que gentilmente me cedeu o primeiro parágrafo, originando assim o resto do texto.
Obrigado Bruna, e manda mais...
Fazes-lo parecer fácil. Majestoso.
Acabou como começou... lindo!
Um romantico incurável o nosso menino!
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