Trago esta folha, caída no chão,
Guardo-a na arca, para não a perder.
Ela dança a valsa dum furacão,
Que me faz lembrar, por não esquecer.
O tempo levou-a, consumiu-lhe a cor.
Apesar de viva, já nada me diz.
Pela rua sinuosa perdeu o fulgor,
Conta-me que foi pelo que não fiz.
Ao cume, espero, eu a levarei,
As montanhas já as movi,
Se vou conseguir, isso não sei.
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