Aguardo, ansioso, a sua chegada.
O final frio que ela traz.
Será, para mim prenda abençoada,
A pedra que diz "Aqui Jaz..."
Não te preocupes, dela não tenho medo,
Auguro antes, que chegue bem cedo!
Que em seu manto me envolva,
Negro, da derradeira jornada.
Por fim, este aperto resolva,
De não ter a meu lado minha amada.
Longos anos de despesas, sejam fruto.
Pelo menos assim o espero,
Que o veneno da maçã seja meu luto,
Agora, é tudo aquilo que eu quero.
Desolado, aguardo a sua inexorabilidade,
Feliz a recebo, não é castigo, mas bondade!
3 comentários:
Adorei o teor dramático deste poema, interpretando-o de um modo abstracto. Porém, confesso que me aperta o coração ao ponderar a hipótese de por detrás destas palavras haver alguém que se identifique com as mesmas. Se assim for, lembra-te que são os ventos e tempestades que surgem na viagem que te fazem valorar a bonança.
FDX Carlos!!! You are Fuck* BIG.
E no tumultuo sempre me deste a mão. Valorar? Não tenho palavras para te dizer mais....
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