Perdi já o acanhamento
Em parte, (será mais certo)
Mas assim me alimento
Por te ter aqui tão perto
(Não há história que mereça
Algo que valha a pena dizer
Por estranho que te pareça
Nunca chegou a acontecer)
Não toquei teu negro puxo
Ou vi tua tímida esbeltez
Não me deste esse luxo
Para a próxima, talvez
Poderão estar esticados
(Como te ficam formosos)
Ou ligeiramente ondulados
De qualquer forma, maviosos
Desconheço o que te vai na cabeça
A não ser uma ideia plantada
Embora de força ela careça
Já vai crescendo, bem regada
Quando te vir cá de cima
Talvez perca a mudez
Te convide p'ro Gêres
Para a próxima...
Para a próxima, talvez
2 comentários:
Não resisti.
Para a Próxima, Talvez
Bem, ainda não expressei publicamente a minha opinião (não é que interesse, mas apetece-me).
Este foi o primeiro que li.
E gostei! Muito!
As tuas palavras não sei explicar, mas são detentoras de uma fluidez enorme!
Não só neste, mas em todos.
Mas este como foi o primeiro, mereceu o comentário!
Well done :)
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