A maré pinta as areias
Com imensa plenitude.
Espumando suas teias,
Espalhando tod'a virtude.
E no cedo ela sobe,
Em sua força brutal.
Ainda que se renove
Permanece, quase igual.
Seus tons bailam espelhados
Em tod'a sua imponência,
Deixando-nos inebriados
Tal a sua, magnificência.
Espectáculo prazeroso
Que sua força infligiu,
Momento tão delicioso,
P'ra quem a ele assistiu.
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