Os pássaros não largam o céu,
Apenas acalmam todo este calor,
Trespassando este espesso véu,
Tentam apaziguar um imenso ardor.
Mornos ventos de leste envolvem,
A seara já estéril e fustigada,
Nela as labaredas se dissolvem,
Dando nova vida de cor dourada.
Uma nova era, nova esperança emergirá,
Sob um imenso bálsamo esverdeado azul,
Resguardando a epopeia que ecludirá.
3 comentários:
Um regresso tão ansiado como magnificente. Bravo, Poeta.
Bravo, bravo mesmo!
Finalmente estas de volta espero ler mais poesia daqui para a frente abraço.
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