Ciúme
Não vai longe o dia,
Em que a esperança era um facto.
Era assim que o sol sorria,
Esperemos pelo próximo ato.
E todos gostamos de um ramo de rosas,
São bonitas, cheirosas, fatais.
Mas no fim da vida enganosas,
Não são limpas, mas mortais.
Envolvem as massas, fazem-no bem,
Com o ponteiro a badalar,
Escondem espinhos que vêm além,
Encobrem as pétalas a desfolhar.
São maravilhas, ou não serão,
Estarão secos os passados,
E frescos os que lá estão.
Esperemos que recordados,
Os resultados que vos darão,
Jazem os 5 perpetuados,
Vivam os 5 que p'ra lá estão.
Em que a esperança era um facto.
Era assim que o sol sorria,
Esperemos pelo próximo ato.
E todos gostamos de um ramo de rosas,
São bonitas, cheirosas, fatais.
Mas no fim da vida enganosas,
Não são limpas, mas mortais.
Envolvem as massas, fazem-no bem,
Com o ponteiro a badalar,
Escondem espinhos que vêm além,
Encobrem as pétalas a desfolhar.
São maravilhas, ou não serão,
Estarão secos os passados,
E frescos os que lá estão.
Esperemos que recordados,
Os resultados que vos darão,
Jazem os 5 perpetuados,
Vivam os 5 que p'ra lá estão.
As Duas
São ambas um sonho, as belas colinas,
Recordo que timidas se apresentaram.
São as duas, as minhas meninas,
Irresistíveis elas m'encantaram.
Risonhas e fofas, como pele de bébé,
Brilhantes são, exalam formusura.
Deliciosas do cume ao sopé,
Uma perdição, a minha loucura.
E a sua tez, oh, supera a perfeição,
Preenchem-me os olhos, adoçam-me a boca,
As minhas meninas, as duas, que lindas que são.
Recordo que timidas se apresentaram.
São as duas, as minhas meninas,
Irresistíveis elas m'encantaram.
Risonhas e fofas, como pele de bébé,
Brilhantes são, exalam formusura.
Deliciosas do cume ao sopé,
Uma perdição, a minha loucura.
E a sua tez, oh, supera a perfeição,
Preenchem-me os olhos, adoçam-me a boca,
As minhas meninas, as duas, que lindas que são.
© Rebelo da Costa