Nada

Belo o doce rosto que é doçura,
Belo o sentimento remanescente,
Ele era o auguro de candura,
Ele é o ritmo dum doente.

De dar voltas para trás e para a frente,
E tentar enlevar a mais pura,
Não vemos o rosto nem a figura,
Não lemos as cores do que é crente.

Sendo gritante a falta revoltante,
Mostra possuir a negra alvura,
Desprezível e insignificante.

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