Soneto Segundo

Pediste-me para falar d'alegria;
E nestas palavras tentarei fazer,
Serás o meu jarro de sangria,
Que meu copo jamais parará d'encher.

Se pela tristeza é mais fácil exprimir,
Este sentimento assombroso que m'ataca,
Meu ser apenas anseia ver-te sorrir,
Qual limpo deslizar duma faca.

És a que invade esta casa,
Aquela que emerge tão doce;
Qual bela e saborosa Ragazza,
Que o irónico vento me trouxe.

2 comentários:

Areias disse...

Lovely stuff camarada!!

garcez disse...

Fico contente com as tuas palavras trazes alegria aos camaradas apesar de nao ser irecionado a nos este verso...

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