Hoje senti o teu cheiro.
Mil sensações de tempestade.
Um sentimento em nada ligeiro,
Podes crer que é verdade.
Hoje recebi de ti notícias,
Que me aquecem o coração.
Muito melhores que relíquias,
Dizem que sim, que não.
Hoje, lembro o que disse no primeiro,
Repito, podes crer que é verdadeiro,
O que sinto, é tudo menos ligeiro.
De Nada!
De que serve uma corrida sem meta?
Uma terra sem semente,
Um alfinete que não espeta,
Uma dor, sem quem a lamente?
De que serve um dia sem luz?
Uma mesa que não tem pão,
Um destino que não seduz,
Este aperto no meu coração?
De que serve um diamante que não reluz,
Um elogio sem a menor intenção,
Um navio, sem o capitão que o conduz?
Uma terra sem semente,
Um alfinete que não espeta,
Uma dor, sem quem a lamente?
De que serve um dia sem luz?
Uma mesa que não tem pão,
Um destino que não seduz,
Este aperto no meu coração?
De que serve um diamante que não reluz,
Um elogio sem a menor intenção,
Um navio, sem o capitão que o conduz?
Silêncio
Hoje, não sei o que te dizer.
Mas isso em nada me espanta,
Sabes que um dia sem te ver,
É mais um nó na minha garganta.
Sem palavras, que ironia.
Anjo sem asas, música sem melodia.
Jardim que não é regado,
Não é destino, é fado!
Palavras são sem sentido,
Mas a mensagem, trago no sangue,
Porém fico calado, como havia prometido.
Mas isso em nada me espanta,
Sabes que um dia sem te ver,
É mais um nó na minha garganta.
Sem palavras, que ironia.
Anjo sem asas, música sem melodia.
Jardim que não é regado,
Não é destino, é fado!
Palavras são sem sentido,
Mas a mensagem, trago no sangue,
Porém fico calado, como havia prometido.
Poeta Seria
Poeta, sou, aquele que espezinhas,
Poeta tem todas as facetas,
Poeta, é aquele que faz carinhas,
Poeta, é aquele que faz caretas.
Poeta, é aquele que leva e se deixa levar,
Poeta, é aquele que nunca deixa de amar!
Poeta, é aquele que procura o perigo,
Poeta, é aquele que vê para além do seu umbigo.
Poeta não pára, e gosta de sofrer,
Poeta é quem tem vontade de morrer!
Poeta, é aquele que escreve poesia,
Poeta faz de conta que faz magia.
Poeta, sou, e só tu sabes,
Poeta, sou, e para o mundo só tu me abres!
Poeta tem todas as facetas,
Poeta, é aquele que faz carinhas,
Poeta, é aquele que faz caretas.
Poeta, é aquele que leva e se deixa levar,
Poeta, é aquele que nunca deixa de amar!
Poeta, é aquele que procura o perigo,
Poeta, é aquele que vê para além do seu umbigo.
Poeta não pára, e gosta de sofrer,
Poeta é quem tem vontade de morrer!
Poeta, é aquele que escreve poesia,
Poeta faz de conta que faz magia.
Poeta, sou, e só tu sabes,
Poeta, sou, e para o mundo só tu me abres!
Viagem, ...
Aguardo, ansioso, a sua chegada.
O final frio que ela traz.
Será, para mim prenda abençoada,
A pedra que diz "Aqui Jaz..."
Não te preocupes, dela não tenho medo,
Auguro antes, que chegue bem cedo!
Que em seu manto me envolva,
Negro, da derradeira jornada.
Por fim, este aperto resolva,
De não ter a meu lado minha amada.
Longos anos de despesas, sejam fruto.
Pelo menos assim o espero,
Que o veneno da maçã seja meu luto,
Agora, é tudo aquilo que eu quero.
Desolado, aguardo a sua inexorabilidade,
Feliz a recebo, não é castigo, mas bondade!
O final frio que ela traz.
Será, para mim prenda abençoada,
A pedra que diz "Aqui Jaz..."
Não te preocupes, dela não tenho medo,
Auguro antes, que chegue bem cedo!
Que em seu manto me envolva,
Negro, da derradeira jornada.
Por fim, este aperto resolva,
De não ter a meu lado minha amada.
Longos anos de despesas, sejam fruto.
Pelo menos assim o espero,
Que o veneno da maçã seja meu luto,
Agora, é tudo aquilo que eu quero.
Desolado, aguardo a sua inexorabilidade,
Feliz a recebo, não é castigo, mas bondade!
A Mais Linda
Ainda que nunca me esqueça,
Fico sempre extaseado.
Flutuo na tua presença,
Sou um poeta enamorado.
E a cada dia que passa, percebo.
Aumenta, sempre, a tua beleza.
De braços abertos, eu recebo,
O teu carinho, a minha riqueza!
E quando penso não mais ser possível,
Mais uma vez me deparo,
És a mais linda, é irreversível.
Fico sempre extaseado.
Flutuo na tua presença,
Sou um poeta enamorado.
E a cada dia que passa, percebo.
Aumenta, sempre, a tua beleza.
De braços abertos, eu recebo,
O teu carinho, a minha riqueza!
E quando penso não mais ser possível,
Mais uma vez me deparo,
És a mais linda, é irreversível.
Xinamor, O Colibri
Este é um hino para ti, meu Amigo.
Se fores á frente, basta dizeres,
Não tenhas duvidas que te sigo.
Tudo, com o maior dos prazeres.
És meu amigo num domingo de depressão,
Numa busca de um guarda-chuva,
Num jardim com uma sandes na mão,
Na outra um copo de sumo de uva.
Não esquecerei o que fizeste por mim,
As rimas que fizemos, ou coisa assim.
Os dias em que fomos à fruta,
As ressacas que enfrentamos, uma luta.
Tenho saudades dum Buraquinho,
Dizem que recordar é viver,
Também poderia ser no Vermelhinho,
Ou do dia em que me disseste que estavas a morrer.
Meu amigo, faz-me falta o teu beijo e abraço,
E sabes como odeio, Varela, Hulk e Falcao
Digo-te sem qualquer embaraço,
Muito mais que amigo, és meu irmão.
Se fores á frente, basta dizeres,
Não tenhas duvidas que te sigo.
Tudo, com o maior dos prazeres.
És meu amigo num domingo de depressão,
Numa busca de um guarda-chuva,
Num jardim com uma sandes na mão,
Na outra um copo de sumo de uva.
Não esquecerei o que fizeste por mim,
As rimas que fizemos, ou coisa assim.
Os dias em que fomos à fruta,
As ressacas que enfrentamos, uma luta.
Tenho saudades dum Buraquinho,
Dizem que recordar é viver,
Também poderia ser no Vermelhinho,
Ou do dia em que me disseste que estavas a morrer.
Meu amigo, faz-me falta o teu beijo e abraço,
E sabes como odeio, Varela, Hulk e Falcao
Digo-te sem qualquer embaraço,
Muito mais que amigo, és meu irmão.
Beijo
Como adoro quando me odeias,
Não te assustes, sei que são só palavras feias.
Mas tambem gosto delas bonitas,
De tas cantar, ainda que por vezes não mo permitas.
Mais feliz fico, quando me queres matar,
Sei que não é de todo verdade, mas aceito.
Tens essa forma estranha de estar,
Admito, apesar de quase, não sou totalmente perfeito.
Talvez não saibas do que estou a falar,
E esse seja o meu maior defeito.
É uma forma diferente de te contar,
Tudo o que sinto a teu respeito.
Não te assustes, sei que são só palavras feias.
Mas tambem gosto delas bonitas,
De tas cantar, ainda que por vezes não mo permitas.
Mais feliz fico, quando me queres matar,
Sei que não é de todo verdade, mas aceito.
Tens essa forma estranha de estar,
Admito, apesar de quase, não sou totalmente perfeito.
Talvez não saibas do que estou a falar,
E esse seja o meu maior defeito.
É uma forma diferente de te contar,
Tudo o que sinto a teu respeito.
Sou
Por ti, sou campino ou toureiro,
Sou piloto, sou mineiro.
Sou poeta, sou astronauta,
Em sinfonia, eu sou a pauta.
Sou cowboy, ou sou vaqueiro.
Meu Amor, não desesperes...
Sei que às vezes sou foleiro,
Mas sou aquilo que quiseres!
Sou arauto, sou espoleta,
Numa estória eu sou brinquedo,
Sou asteroide, eu sou cometa.
Eu sou o tarde, eu sou o cedo,
Dobro o ar, sou mercenário,
Sou leopardo, ou sou canário.
Sou violinista ou escultor.
Já te disse. O que quiseres meu Amor!!
Sou piloto, sou mineiro.
Sou poeta, sou astronauta,
Em sinfonia, eu sou a pauta.
Sou cowboy, ou sou vaqueiro.
Meu Amor, não desesperes...
Sei que às vezes sou foleiro,
Mas sou aquilo que quiseres!
Sou arauto, sou espoleta,
Numa estória eu sou brinquedo,
Sou asteroide, eu sou cometa.
Eu sou o tarde, eu sou o cedo,
Dobro o ar, sou mercenário,
Sou leopardo, ou sou canário.
Sou violinista ou escultor.
Já te disse. O que quiseres meu Amor!!
Tão Belo
Como é belo esse teu doce sorriso.
Inebriante, dá-me tudo o que preciso!
Traz-me alegria ao acordar,
Força, única, que me faz levantar.
Refinado, acalma este meu estertor.
Docemente me envolve em asas de condor.
É um eterno sonho em que acredito,
Para mim, mais poderoso que Don Vito.
Faz com que o mundo se torne mais formoso,
Assevera a crença de algo bem grandioso,
A meus olhos nada será mais precioso!
Inebriante, dá-me tudo o que preciso!
Traz-me alegria ao acordar,
Força, única, que me faz levantar.
Refinado, acalma este meu estertor.
Docemente me envolve em asas de condor.
É um eterno sonho em que acredito,
Para mim, mais poderoso que Don Vito.
Faz com que o mundo se torne mais formoso,
Assevera a crença de algo bem grandioso,
A meus olhos nada será mais precioso!
Flor de Uma Estação
Pelos jardins que percorri de ti me lembro.
Pólen de estação, de Janeiro até Dezembro.
Pássaros que declamam e abelhas que fazem mel,
Lembro-me de ti, nas tarjas que pinto com o meu pincel.
Grito primaveril que é folha que cai no Outono,
Gelo glaciar em triste madrugada de Inverno.
Flor que de manhã me desperta do sono
Para este Verão de calor, de inferno.
Árvore seca que podia dar sombra.
Rosa cheia de espinhos que te assombra.
Triste relva castanha e crescida,
Feliz pedaço de terra prometida!
Que quando regada será jardim,
Arbusto de sonhos esculpido em mim.
Pétala de lírio perfumada a jasmim,
Natureza radiante que nunca terá fim.
Pólen de estação, de Janeiro até Dezembro.
Pássaros que declamam e abelhas que fazem mel,
Lembro-me de ti, nas tarjas que pinto com o meu pincel.
Grito primaveril que é folha que cai no Outono,
Gelo glaciar em triste madrugada de Inverno.
Flor que de manhã me desperta do sono
Para este Verão de calor, de inferno.
Árvore seca que podia dar sombra.
Rosa cheia de espinhos que te assombra.
Triste relva castanha e crescida,
Feliz pedaço de terra prometida!
Que quando regada será jardim,
Arbusto de sonhos esculpido em mim.
Pétala de lírio perfumada a jasmim,
Natureza radiante que nunca terá fim.
Nobre
Não posso ficar sem a minha bandeira,
Sem ela nada fará mais sentido.
Se não a puder ter à minha beira,
Que a morte venha, como me foi prometido.
Copo meio vazio, meio cheio,
Não posso perder o meu estandarte,
Com pé de cristal ele veio,
Matar-me a sede de amar-te.
Não posso, nunca, perder o meu brasão,
Aquele que me envaidece,
O que me faz pulsar o coração.
Sem ela nada fará mais sentido.
Se não a puder ter à minha beira,
Que a morte venha, como me foi prometido.
Copo meio vazio, meio cheio,
Não posso perder o meu estandarte,
Com pé de cristal ele veio,
Matar-me a sede de amar-te.
Não posso, nunca, perder o meu brasão,
Aquele que me envaidece,
O que me faz pulsar o coração.
Mais de 30 Dias
Num mês de sonhos
Não houve dia em que falhasses,
Alguns tristes outros risonhos
Sempre quererei que me abraces.
Cama quente que não me incendeia a alma,
Lençol descido que me traz calma.
Almofada de riso que me traz paz na palma.
Janela da vida entreaberta, do mundo, da descoberta.
Cabeceira onde pouso as palavras, felizes, em parte certa.
Não houve dia em que falhasses,
Alguns tristes outros risonhos
Sempre quererei que me abraces.
Cama quente que não me incendeia a alma,
Lençol descido que me traz calma.
Almofada de riso que me traz paz na palma.
Janela da vida entreaberta, do mundo, da descoberta.
Cabeceira onde pouso as palavras, felizes, em parte certa.
© Rebelo da Costa