© LCD Soundsystem
Hoje Estavas Mesmo Bonita
Incrível como passo horas
Para te poder contemplar.
Eis que sem quaisquer demoras
Em ti fui, casualmente tropeçar.
Reconheço, que já não vivo
Aquela desmesurada compressão.
Nosso conto será progressivo;
Longínquos tempos que virão.
Repleto fico quando te vejo
Em qualquer sítio ou local.
Tudo o resto p'ra mim é sobejo,
De pouco interesse, ou banal.
Hoje, hoje estavas mesmo bonita.
Deixaste um aceno e um sorriso,
Com teu negro cabelo, hoje liso.
Espero que se repita
O meu momento no paraíso.
Para te poder contemplar.
Eis que sem quaisquer demoras
Em ti fui, casualmente tropeçar.
Reconheço, que já não vivo
Aquela desmesurada compressão.
Nosso conto será progressivo;
Longínquos tempos que virão.
Repleto fico quando te vejo
Em qualquer sítio ou local.
Tudo o resto p'ra mim é sobejo,
De pouco interesse, ou banal.
Hoje, hoje estavas mesmo bonita.
Deixaste um aceno e um sorriso,
Com teu negro cabelo, hoje liso.
Espero que se repita
O meu momento no paraíso.
I❤TECHNO II
Estaremos lá, p'ra mais uma noite
P'ra levar certinho, mais um açoite.
Não fui ao Porto no final de semana
Só p'ra ouvir esta música urbana.
Já me diziam a Érica e as Vânias
Que estas batidas frenéticas
Totalmente contemporâneas
São metralhadoras poéticas
E progridem como um turbilhão
As ondas que no peito nos batem
Imiscuem-se na pesada multidão
Ainda que não se resvalem.
Mas a valsa é tão bela,
É tão linda qu'até dói...
Diz-me de fino a Gisela
E a forasteira de nome Eloi.
E o viral ritmo não cessa
De vomitar nos aspersores,
Outro cigarro me crava a Vanessa,
Líder do grupo dos lutadores.
Preparemo-nos para o final,
Para a corrida ao abismo
Para um mundo surreal,
Voraz e latente cataclismo.
Entre o fumo não é mau,
Esta batida de desfecho
Deste ilustríssimo sarau
Digno de qualquer entrecho.
P'ra levar certinho, mais um açoite.
Não fui ao Porto no final de semana
Só p'ra ouvir esta música urbana.
Já me diziam a Érica e as Vânias
Que estas batidas frenéticas
Totalmente contemporâneas
São metralhadoras poéticas
E progridem como um turbilhão
As ondas que no peito nos batem
Imiscuem-se na pesada multidão
Ainda que não se resvalem.
Mas a valsa é tão bela,
É tão linda qu'até dói...
Diz-me de fino a Gisela
E a forasteira de nome Eloi.
E o viral ritmo não cessa
De vomitar nos aspersores,
Outro cigarro me crava a Vanessa,
Líder do grupo dos lutadores.
Preparemo-nos para o final,
Para a corrida ao abismo
Para um mundo surreal,
Voraz e latente cataclismo.
Entre o fumo não é mau,
Esta batida de desfecho
Deste ilustríssimo sarau
Digno de qualquer entrecho.
© Jesus del Campo
Para a Próxima, Talvez III
A tua visita esta madrugada
Foi morna brisa sorrateira
Há tempos por mim ansiada
Qual balada de música ligeira
No princípio tu fugiste
(Como acontecerá na verdade)
A posteriori me sorriste
(Como será, na realidade)
O meu afago é tão leve
Que não m'acalma a calidez
Seja ele, menos breve
Para a próxima, talvez
O teu corpo está prostrado
Sobre um verdejante tapete
Deixo-te um beijo demorado
Na tua fronte co'aroma a sorvete
E quando m'agarras a mão
Como qu'em forma d'embalar
Finda esta efémera sensação
Está na hora de despertar
Quando te vir lá de cima
Talvez tenha a robustez
De matar minha avidez
Para a próxima...
Para a próxima, talvez
Foi morna brisa sorrateira
Há tempos por mim ansiada
Qual balada de música ligeira
No princípio tu fugiste
(Como acontecerá na verdade)
A posteriori me sorriste
(Como será, na realidade)
O meu afago é tão leve
Que não m'acalma a calidez
Seja ele, menos breve
Para a próxima, talvez
O teu corpo está prostrado
Sobre um verdejante tapete
Deixo-te um beijo demorado
Na tua fronte co'aroma a sorvete
E quando m'agarras a mão
Como qu'em forma d'embalar
Finda esta efémera sensação
Está na hora de despertar
Quando te vir lá de cima
Talvez tenha a robustez
De matar minha avidez
Para a próxima...
Para a próxima, talvez
Não se Passa
Meu silêncio não funcionou
E acabou até, por ter graça,
Mas o que não começou
Acaba por ser já chalaça;
"-Não se passa!"
Se a indiferença é escassa,
E não t'acalma a vividez;
Digo-te mais uma vez,
Quase que já embaraça
Mas..."-Não se passa!"
Não compreendo a insistência,
E por tudo q'eu não faça,
A tua verdadeira raça...
Transforma-se em resistência,
Lo motivo da minha desgraça.
E quase me esquecia;
"-Não se passa!"
Viriato Vaz
E acabou até, por ter graça,
Mas o que não começou
Acaba por ser já chalaça;
"-Não se passa!"
Se a indiferença é escassa,
E não t'acalma a vividez;
Digo-te mais uma vez,
Quase que já embaraça
Mas..."-Não se passa!"
Não compreendo a insistência,
E por tudo q'eu não faça,
A tua verdadeira raça...
Transforma-se em resistência,
Lo motivo da minha desgraça.
E quase me esquecia;
"-Não se passa!"
Viriato Vaz
À Daniela Rainha
Cara Daniela,
Hoje os nossos corações pulsarão,
O nosso torrencial amor será finalmente recompensado.
Quando vejo Mon Cher olhar para ti,
E estar em pânico horas a fio,
Vejo que vale a pena.
Quando te vejo olhar para ele,
Sinto que o que não me contas é,
Exatamente igual.
Que hoje seja um dia de mudança,
Como a que vocês já planearam.
Um abraço ou um sorriso que seja,
Fazem total diferença;
A tua genuína afabilidade é,
Impagável.
Porque não existe amor sem sofrer,
(Como mostra a Sofrendo por Você),
São as amarguras que nos fazem valorar a felicidade.
E ela é vossa.
Certamente vos baterei à porta, de braço dado
Com a Estrela das Minhas Manhãs,
No 25, para uma rabanada e um Porto com nozes,
Não é destino, é fado.
Hoje estaremos juntos;
Hoje e sempre.
Love
Daniel-San
Hoje os nossos corações pulsarão,
O nosso torrencial amor será finalmente recompensado.
Quando vejo Mon Cher olhar para ti,
E estar em pânico horas a fio,
Vejo que vale a pena.
Quando te vejo olhar para ele,
Sinto que o que não me contas é,
Exatamente igual.
Que hoje seja um dia de mudança,
Como a que vocês já planearam.
Um abraço ou um sorriso que seja,
Fazem total diferença;
A tua genuína afabilidade é,
Impagável.
Porque não existe amor sem sofrer,
(Como mostra a Sofrendo por Você),
São as amarguras que nos fazem valorar a felicidade.
E ela é vossa.
Certamente vos baterei à porta, de braço dado
Com a Estrela das Minhas Manhãs,
No 25, para uma rabanada e um Porto com nozes,
Não é destino, é fado.
Hoje estaremos juntos;
Hoje e sempre.
Love
Daniel-San
Convocatória
Preciso da vossa ajuda.
Sim camaradas, uma vez mais;
A situação é deveras bicuda
Com contornos, algo especiais.
Pois é, bravos guerreiros,
Mais uma confusão vos espera,
Nossos caminhos serão traiçoeiros
Na busca, desta esbelta quimera.
Já pensei, as ideias gerais,
Poderá parecer até insano
Este visionário plano
Que tornará as coisas banais
Ainda antes do fim do ano.
Atacaremos em duas frentes
Com criatividade e glamour.
Guerrilheiros persistentes;
"Au nom de l'amour."
Não será fácil, aviso desde já,
(Esta missão quase impossível)
Mas conhecendo bem o clã
Terá o desfecho... previsível.
Seremos os onze do Daniel
Ou um golpe italiano,
De cariz suserano.
É este o motivo do cartel,
Meu nobre exército urbano.
Aberto está o nosso navio
Que aguarda a tripulação,
Pois só nela, eu confio
P'rátingir a assunção.
Sim camaradas, uma vez mais;
A situação é deveras bicuda
Com contornos, algo especiais.
Pois é, bravos guerreiros,
Mais uma confusão vos espera,
Nossos caminhos serão traiçoeiros
Na busca, desta esbelta quimera.
Já pensei, as ideias gerais,
Poderá parecer até insano
Este visionário plano
Que tornará as coisas banais
Ainda antes do fim do ano.
Atacaremos em duas frentes
Com criatividade e glamour.
Guerrilheiros persistentes;
"Au nom de l'amour."
Não será fácil, aviso desde já,
(Esta missão quase impossível)
Mas conhecendo bem o clã
Terá o desfecho... previsível.
Seremos os onze do Daniel
Ou um golpe italiano,
De cariz suserano.
É este o motivo do cartel,
Meu nobre exército urbano.
Aberto está o nosso navio
Que aguarda a tripulação,
Pois só nela, eu confio
P'rátingir a assunção.
Para a Próxima, Talvez II
Perdi já o acanhamento
Em parte, (será mais certo)
Mas assim me alimento
Por te ter aqui tão perto
(Não há história que mereça
Algo que valha a pena dizer
Por estranho que te pareça
Nunca chegou a acontecer)
Não toquei teu negro puxo
Ou vi tua tímida esbeltez
Não me deste esse luxo
Para a próxima, talvez
Poderão estar esticados
(Como te ficam formosos)
Ou ligeiramente ondulados
De qualquer forma, maviosos
Desconheço o que te vai na cabeça
A não ser uma ideia plantada
Embora de força ela careça
Já vai crescendo, bem regada
Quando te vir cá de cima
Talvez perca a mudez
Te convide p'ro Gêres
Para a próxima...
Para a próxima, talvez
Em parte, (será mais certo)
Mas assim me alimento
Por te ter aqui tão perto
(Não há história que mereça
Algo que valha a pena dizer
Por estranho que te pareça
Nunca chegou a acontecer)
Não toquei teu negro puxo
Ou vi tua tímida esbeltez
Não me deste esse luxo
Para a próxima, talvez
Poderão estar esticados
(Como te ficam formosos)
Ou ligeiramente ondulados
De qualquer forma, maviosos
Desconheço o que te vai na cabeça
A não ser uma ideia plantada
Embora de força ela careça
Já vai crescendo, bem regada
Quando te vir cá de cima
Talvez perca a mudez
Te convide p'ro Gêres
Para a próxima...
Para a próxima, talvez
© Rebelo da Costa