Não será o que eu queria,
Não será o que mereces,
Venho assim, só neste dia,
Colmatar aquilo de que padeces.
Não será dos complexos,
Até porque a memoria iria falhar.
Serão apenas reflexos;
Espero que vás gostar.
Não será de frutos ou camadas,
Será antes de bolinhas despedaçadas,
Para deixar as minhas três meninas, mais animadas.
25
Trago um cravo na lapela,
Mando um cravo à vossa mesa,
Ponho um cravo à janela,
Este cravo é sem surpresa.
Mando um cravo à vossa mesa,
Ponho um cravo à janela,
Este cravo é sem surpresa.
Chez Lounge II
Novamente ele ficou sozinho
Um pouco triste ele está
Ficou sem alma, carinho
Assim ele ficou por cá
Como não tem um miminho
Está de volta ao sofá.
Um pouco triste ele está
Ficou sem alma, carinho
Assim ele ficou por cá
Como não tem um miminho
Está de volta ao sofá.
.com
Serve o presente p'ra informar,
Que o menino, se tornou homem.
Ganhou asas, não parou de voar,
Tornou-se apetite daqueles que comem.
Foi à terra dos fachos, à dos nossos vizinhos,
Atravessou oceanos, juntou os que eram sozinhos.
Deixou a pegada, em todos os continentes,
Deixou lágrimas a uns, outros sorridentes.
Fez Indonésia, Canadá e um africano,
Fez Hungria, Estados Unidos, ainda subia o pano.
Foi à Malásia, Republica Checa e muitos mais,
Conquistou os Balcãs, Nórdicos e outros que tais.
Foi, passo a passo visitando terras afastadas,
Hoje, tem com segunda morada o Brasil.
Assim vos peço, soprem as velas Camaradas,
O que outrora foi menino, já ultrapassou as dez mil!
Que o menino, se tornou homem.
Ganhou asas, não parou de voar,
Tornou-se apetite daqueles que comem.
Foi à terra dos fachos, à dos nossos vizinhos,
Atravessou oceanos, juntou os que eram sozinhos.
Deixou a pegada, em todos os continentes,
Deixou lágrimas a uns, outros sorridentes.
Fez Indonésia, Canadá e um africano,
Fez Hungria, Estados Unidos, ainda subia o pano.
Foi à Malásia, Republica Checa e muitos mais,
Conquistou os Balcãs, Nórdicos e outros que tais.
Foi, passo a passo visitando terras afastadas,
Hoje, tem com segunda morada o Brasil.
Assim vos peço, soprem as velas Camaradas,
O que outrora foi menino, já ultrapassou as dez mil!
*
Assim te envio, num cantinho de papel,
Um doce para tocar nesses lábios de mel.
Parte de Sabroso a todo o vapor,
Leva na mala, todo o meu amor.
Um doce para tocar nesses lábios de mel.
Parte de Sabroso a todo o vapor,
Leva na mala, todo o meu amor.
Dia Mágico
O fruto é bom quando menos se espera
Nos teus olhos procuro magia
Estamos nesta nova era
Com essa voz maravilhosa, eu conseguia
Ah, como é bom essa tua beleza
Como o som das ondas e cheiro a mar
Sempre sozinha e cheia de tristeza
Mas algum dia isto tinha que dar
Por vezes não consigo controlar tanta sensação
Nas palavras que digo ou utilizar
Serás tu a minha opção
Para no final do dia tentar abraçar
Alex Dias
Nos teus olhos procuro magia
Estamos nesta nova era
Com essa voz maravilhosa, eu conseguia
Ah, como é bom essa tua beleza
Como o som das ondas e cheiro a mar
Sempre sozinha e cheia de tristeza
Mas algum dia isto tinha que dar
Por vezes não consigo controlar tanta sensação
Nas palavras que digo ou utilizar
Serás tu a minha opção
Para no final do dia tentar abraçar
Alex Dias
E David disse...
"Que quereis que vos diga?
Não consigo contrariar tal sensação,
É por ela que me levanto com vontade,
É por ela que vos acompanho todas as madrugadas.
Ela é o meu porto e a minha maré,
É as estrelas que me apontam o caminho.
Ela é popa é proa,
É o sol que brilha na minha janela e não me faz sentir sozinho."
M.P.
I Acto
9.ª Cena
Não consigo contrariar tal sensação,
É por ela que me levanto com vontade,
É por ela que vos acompanho todas as madrugadas.
Ela é o meu porto e a minha maré,
É as estrelas que me apontam o caminho.
Ela é popa é proa,
É o sol que brilha na minha janela e não me faz sentir sozinho."
M.P.
I Acto
9.ª Cena
Acordar
São duas da tarde e ainda estava a dormir,
foi bom teres falado estou mesmo a sair
Essa voz maviosa, logo pela manhã,
bate-me com mais speed que um Gorosan
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ai,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
Um fim de tarde como este, aqui para nós,
mesmo com outros parece que estamos sós
Mais um café que a noite já aí vem,
gente como tu é o melhor que o mundo tem
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ai,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
Paulo Gonzo
foi bom teres falado estou mesmo a sair
Essa voz maviosa, logo pela manhã,
bate-me com mais speed que um Gorosan
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ai,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
Um fim de tarde como este, aqui para nós,
mesmo com outros parece que estamos sós
Mais um café que a noite já aí vem,
gente como tu é o melhor que o mundo tem
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ai,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
Paulo Gonzo
Sem Carta
Foi assim que nasceu,
Crescendo como erva daninha;
Uma estória que se escreveu,
Tudo! Tudo por uma carinha.
Pensei em farto, acertei em cheio,
Falei em verso, falei por arte,
Quis dar o precioso recheio,
A fortuna de ser só, só por amar-te.
E, foi assim que aconteceu,
A maravilha que eu criei,
Já se esfumou, já padeceu,
O povo chora, por não ter rei.
Bem lá no fundo, sempre se soube
Que era efémera, toda a doutrina,
Sábio o que aprende, ouve,
Bárbaro o que sabe, e não ensina.
Jamais direi, que foi em vão,
Até porque apenas enriqueci,
Deram riqueza, ao meu coração,
Esses momentos, que eu vivi.
Crescendo como erva daninha;
Uma estória que se escreveu,
Tudo! Tudo por uma carinha.
Pensei em farto, acertei em cheio,
Falei em verso, falei por arte,
Quis dar o precioso recheio,
A fortuna de ser só, só por amar-te.
E, foi assim que aconteceu,
A maravilha que eu criei,
Já se esfumou, já padeceu,
O povo chora, por não ter rei.
Bem lá no fundo, sempre se soube
Que era efémera, toda a doutrina,
Sábio o que aprende, ouve,
Bárbaro o que sabe, e não ensina.
Jamais direi, que foi em vão,
Até porque apenas enriqueci,
Deram riqueza, ao meu coração,
Esses momentos, que eu vivi.
Primeiro a tua mão…
Primeiro a tua mão sobre o meu seio.
Depois o pé – o meu – sobre o teu pé.
Logo o roçar urgente do joelho
e o ventre mais à frente na maré.
É a onda do ombro que se instala
É a linha do dorso que se inscreve.
A mão agora impõe, já não embala
mas o beijo é carícia, de tão leve.
O corpo roda: quer mais pele, mais quente.
A boca exige: quer mais sal, mais morno.
Já não há gesto que se não invente,
ímpeto que não ache um abandono.
Então já a maré subiu de vez.
É todo o mar que inunda a nossa cama.
Afogados de amor e de nudez
Somos a maré alta de quem ama.
Por fim o sono calmo, que não é
senão ternura, intimidade, enleio:
o meu pé descansando no teu pé,
a tua mão dormindo no meu seio.
Rosa Lobato Faria
Depois o pé – o meu – sobre o teu pé.
Logo o roçar urgente do joelho
e o ventre mais à frente na maré.
É a onda do ombro que se instala
É a linha do dorso que se inscreve.
A mão agora impõe, já não embala
mas o beijo é carícia, de tão leve.
O corpo roda: quer mais pele, mais quente.
A boca exige: quer mais sal, mais morno.
Já não há gesto que se não invente,
ímpeto que não ache um abandono.
Então já a maré subiu de vez.
É todo o mar que inunda a nossa cama.
Afogados de amor e de nudez
Somos a maré alta de quem ama.
Por fim o sono calmo, que não é
senão ternura, intimidade, enleio:
o meu pé descansando no teu pé,
a tua mão dormindo no meu seio.
Rosa Lobato Faria
Quando o Sol Brilha
E hoje, voltei a sentir a brisa,
Senti passar-me na mão.
E sorrateira, ela desliza,
Pelos caminhos da emoção.
Sem espalhafato, é concisa,
Espero, não sopre em vão.
Traz na face o que precisa,
O meu espremido coração.
Senti passar-me na mão.
E sorrateira, ela desliza,
Pelos caminhos da emoção.
Sem espalhafato, é concisa,
Espero, não sopre em vão.
Traz na face o que precisa,
O meu espremido coração.
Por Isso Mesmo
Porque ser mar foi o que fiz,
Porque ser mar é gostar de ti.
Porque ser mar é aquele que diz,
Não camarada, não esqueci.
Porque ser mar, é enorme, é mais forte;
É o esplendor, é ser maior.
É rejubilar tantas vezes à sorte,
Esperar o melhor, ou o pior.
É por bem, para ser feliz,
Que fazemos por um vintém
Triste aquele que diz, que é só, não tem ninguém.
Porque ser mar é gostar de ti.
Porque ser mar é aquele que diz,
Não camarada, não esqueci.
Porque ser mar, é enorme, é mais forte;
É o esplendor, é ser maior.
É rejubilar tantas vezes à sorte,
Esperar o melhor, ou o pior.
É por bem, para ser feliz,
Que fazemos por um vintém
Triste aquele que diz, que é só, não tem ninguém.
Vazio
Aqui, sentado no silêncio que me encolhe,
Aguardo impaciente a chamada,
Sou aquele sem direito, que não colhe,
Os direitos da melodia evocada.
E assim permaneço,
A aguardar o azul que não pisca.
Será o castigo que mereço?
Por ser um artista que arrisca...
Exasperado, durmo na saudade,
Escrita em versos de verdade,
E me consome, sem dó, nem piedade.
Aguardo impaciente a chamada,
Sou aquele sem direito, que não colhe,
Os direitos da melodia evocada.
E assim permaneço,
A aguardar o azul que não pisca.
Será o castigo que mereço?
Por ser um artista que arrisca...
Exasperado, durmo na saudade,
Escrita em versos de verdade,
E me consome, sem dó, nem piedade.
Recado
O jeito que fazes com a mão,
Que balança a tua forma de andar,
De ar enche o meu coração,
Dá-me asas, faz-me voar.
Que balança a tua forma de andar,
De ar enche o meu coração,
Dá-me asas, faz-me voar.
Fazem Sorrir
Gosto dos dois, da cor da avelã,
Dos que precisam de ajuda para perceber,
Gosto de vê-los acordar pela manhã,
E explicar-lhes o que tenho para dizer.
São brilhantes, são deliciosos,
Mesmo, por vezes se mostrando loucos,
Têm carácter, são belicosos,
Vão dando amor, aos poucos e poucos.
São circundados pelas mais belas plumas,
Fazem com que faça brilhar,
O meu mundo repleto de brumas.
Dos que precisam de ajuda para perceber,
Gosto de vê-los acordar pela manhã,
E explicar-lhes o que tenho para dizer.
São brilhantes, são deliciosos,
Mesmo, por vezes se mostrando loucos,
Têm carácter, são belicosos,
Vão dando amor, aos poucos e poucos.
São circundados pelas mais belas plumas,
Fazem com que faça brilhar,
O meu mundo repleto de brumas.
© Rebelo da Costa