© The Turtles
Idiossincrasia
Na lisura deste soneto,
Reside beleza sem espanto.
Como o sentimento de Gepeto,
Ou a utopia do esperanto.
A dúvida do que sente Mona Lisa,
Certeza que Leonardo perpetuou.
Na verticalidade da torre de Pisa,
Reflecte o que o menino nos ensinou.
E ondas, Camões as cantou,
Virgens telas Sinatra pintou,
São pedaços daquilo que sou.
Reside beleza sem espanto.
Como o sentimento de Gepeto,
Ou a utopia do esperanto.
A dúvida do que sente Mona Lisa,
Certeza que Leonardo perpetuou.
Na verticalidade da torre de Pisa,
Reflecte o que o menino nos ensinou.
E ondas, Camões as cantou,
Virgens telas Sinatra pintou,
São pedaços daquilo que sou.
Chez Lounge
Assim veremos do que sou capaz,
A palma que mostro na mão, cabaz.
Ela não fecha, estará aberta,
Escancarada, mundo da descoberta.
Com telhado bonito e seguro,
Sorrisos e harmonia, auguro.
Que protejam as paredes,
E as incertezas sejam redes.
Batedor, serei no apuro,
Numa única demanda,
Proporcionar um porto seguro.
A palma que mostro na mão, cabaz.
Ela não fecha, estará aberta,
Escancarada, mundo da descoberta.
Com telhado bonito e seguro,
Sorrisos e harmonia, auguro.
Que protejam as paredes,
E as incertezas sejam redes.
Batedor, serei no apuro,
Numa única demanda,
Proporcionar um porto seguro.
Só
A ver vamos o que se encontra,
De todas qual será a melhor montra.
Que a janela seja larga e absorvente,
Com raios que embalem docemente.
Que tenha um repasto com continuação,
Para que possa repousar, o meu coração.
Se isso não chegar, que tenha uma ideia,
Daquelas que cozinho, e encontro no IKEA.
E pouco mais o âmago augura,
Seja mais que uma visão futura,
Enrolada na lã duma qualquer Natura.
De todas qual será a melhor montra.
Que a janela seja larga e absorvente,
Com raios que embalem docemente.
Que tenha um repasto com continuação,
Para que possa repousar, o meu coração.
Se isso não chegar, que tenha uma ideia,
Daquelas que cozinho, e encontro no IKEA.
E pouco mais o âmago augura,
Seja mais que uma visão futura,
Enrolada na lã duma qualquer Natura.
Ventos
Obscuros e perigosos tempos se aproximam,
São espectros que na maré se envolvem,
Querem controlar as faces que sorriem,
Troca-las por almas que apenas choram.
Porém, as glórias, essas não se perdem,
Nem com as mudanças que se revelam.
Perceptíveis sensações que rebentam,
Em olhos de corações que não mentem.
E mesmo que isto, já pareça uma miragem,
Nossas serão as vozes que cantam,
Nunca, nunca deixaremos morrer a mensagem.
São espectros que na maré se envolvem,
Querem controlar as faces que sorriem,
Troca-las por almas que apenas choram.
Porém, as glórias, essas não se perdem,
Nem com as mudanças que se revelam.
Perceptíveis sensações que rebentam,
Em olhos de corações que não mentem.
E mesmo que isto, já pareça uma miragem,
Nossas serão as vozes que cantam,
Nunca, nunca deixaremos morrer a mensagem.
© Rebelo da Costa