Apesar de não o apreciar seco,
Irei prova-lo, e a pedir não serei peco.
Dizem para pedir muitos. Eu só peço um,
Assim serei pirata, tu garrafa de rum.
Não pedirei jóias ou um tesouro,
Apenas o que mereço, o Êxtase do Ouro!
Alguns são obcecados pelo Euromilhões,
Eu cá prefiro viver um turbilhão de emoções.
Saudinha, contam, é o que é preciso,
Eu cá abdico dela, pelo brilho do teu sorriso.
Quando alguém pede um carro ou uma mansão,
Sorrio, prefiro ver-te descansar, pousada no meu coração.
Ou auguram até, um luxuoso iate,
Novamente sorrio, a pensar na carinha que nada bate.
Muitos desejam entre outras coisas riqueza,
Para mim ela é acordar deslumbrado com a tua beleza.
Outros sonham com uma casa na praia,
Eu, deito-me ansioso só por te ir ver de saia.
Até há quem queira todo o dinheiro que se possa gastar,
Satisfaz-me apenas a ideia de te ver dançar.
E agora que este irá baixar o pano,
Será de fácil percepção tudo o que quero pró próximo ano.
Plim, Plim
Só existe uma coisa que preciso,
Não me importa a árvore com as prendas.
Tudo o que quero, é o teu sorriso,
Espontâneo e natural, sem reprimendas.
Mais do que possas imaginar,
Quero-te só para mim,
Que o meu desejo ele venha realizar,
Te transforme um sonho sem fim.
Assim explico o porquê do recital,
E porque estamos numa época especial,
Tudo o que quero és tu, neste Natal.
Não me importa a árvore com as prendas.
Tudo o que quero, é o teu sorriso,
Espontâneo e natural, sem reprimendas.
Mais do que possas imaginar,
Quero-te só para mim,
Que o meu desejo ele venha realizar,
Te transforme um sonho sem fim.
Assim explico o porquê do recital,
E porque estamos numa época especial,
Tudo o que quero és tu, neste Natal.
Adeus
Será o ultimo que crio,
Depois deste, lamento acabou.
Será o fim, não um desvio,
De tudo aquilo que se passou.
Agora sim, serei racional.
Nunca é fácil a decisão.
Mas para mais este punhal,
Não tenho espaço no coração.
É com dor, desgosto e alegria,
Que darei descanso a esta maravilha,
Chegou o final, que já há muito prometia.
Depois deste, lamento acabou.
Será o fim, não um desvio,
De tudo aquilo que se passou.
Agora sim, serei racional.
Nunca é fácil a decisão.
Mas para mais este punhal,
Não tenho espaço no coração.
É com dor, desgosto e alegria,
Que darei descanso a esta maravilha,
Chegou o final, que já há muito prometia.
© Rebelo da Costa